quarta-feira, 12 de junho de 2013

A história do submarino russo Kursk


A história do submarino russo Kursk

Eu sei que é um assunto bem ultrapassado, mas me interessei muito por esse assunto esses dias.
Vou falar sobre o submarino russo Kursk, que tem uma história no mínimo dramática.
Lá vai:
O submarino era um orgulho da engenharia naval russa. Com 154 metros de comprimento, 18 de largura e 12 m de altura, foi uma das primeiras construções depois da dissolvição da URSS. Foi lançado em dezembro de 1994.
Restos do Kursk

Até ai, nada de impressionante. Mas agora começa a parte dramática da história:
Durante a manhã do dia 12 de agosto de 2000, enquanto fazia exercícios de tiro no Mar Báltico, a 135 km da cidade russa de Severomorsk, foram registradas 2 explosóes. A 1ª foi  de 1,5 graus na escala RIchter e a 2ª foi de 3,5 graus. Essas explosões foram causadas pela falha em um torpedo. O submarino afundou a 108 metros. Estudos demonstram que a temperatura pode ter chegado a 8000 graus Celsius. Dos 118 tripulantes, 23 sobreviveram até dois dias depois do acidente porque ficaram protegidos por um compartimento que foi fechado segundos depois da explosão Foram momentos de pânico. 
A Rússia recusou a ajuda de vários países para o resgate, principalmente pelo submarino ter segredos militares, motivo pela qual foi muito criticada. Os marinheiros acabaram morrendo na escuridão.
Aqui está uma carta de uns dos 23, que a escreveu no fundo do mar, sem enxergar absolutamente nada do que estava escrevendo
Na segunda-feira 21 de agosto, às 7h45 da manhã, quatro mergulhadores noruegueses da empresa Stolt Comex Seaway conseguiram abrir a primeira escotilha do submarino. Os homens-rãs deparam-se com o cenário mais temido. “Todos os compartimentos estão inundados e nenhum membro da tripulação sobreviveu”, declarou o vice-almirante russo Mikhail Motsak.

"Está escuro aqui a escrever, mas vou tentar pelo tato.Parece que não há chances, 10-20%. Vamos torcer para que pelo menos alguém leia isto. Aqui está a lista de pessoal de outras seções, que estão agora no nono e tentará sair. Cumprimentos a todos, sem necessidade de ficar desesperados."
Capitão-Tenente Dmitri Kolesnikov

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