segunda-feira, 27 de março de 2017

A HISTORIA DA MAQUINA DE ESCREVER

História[editar | editar código-fonte]

Máquina de escrever (1876).
Detalhe do arranjo das teclas em uma máquina de escrever.
A invenção de um primitivo dispositivo de escrever mecanicamente é atribuída a Henri Mill em 1714.
italiano Pellegrino Turri introduziu, em 1808, o sistema de Teclado. Posteriormente, o mecânico norte americano Carlos Thuber criou um modelo aperfeiçoado, com maior rapidez de escrita (1843). Outros nomes como os do norte-americano Burth, o inglês Jenkins, e o francês Pogrin, colaboraram para o aperfeiçoamento da máquina.
As primeiras máquinas imprimiam apenas em caracteres maiúsculos. Foi Brooks quem conseguiu a impressão dos caracteres maiúsculos e minúsculos.
As primeiras produzidas no fim do século XIX deixavam os datilógrafos “às cegas”, porque o mecanismo tampava o papel e não era possível ver o que era digitado. O problema foi resolvido com a criação de um arranjo semicircular, que mantinha as barras de tipo afastadas da área de digitação.[1]
A última fábrica que produzia máquinas de escrever não elétricas, a Godrej and Boyce em BombaimÍndia, encerrou em 2011, depois de ter vendido menos de 1.000 exemplares no último ano, definitivamente tornou-se numa peça de museu.[2]
A invenção de um dispositivo mecânico de escrita no Brasil é atribuída ao padre Francisco João de Azevedo, nascido na Paraíba do Norte (atual João Pessoa) em 1827 e falecido em 1888. Professor de Matemática do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, integrante de uma família em que existiam mecânicos, constrói um modelo de máquina de escrever que apresentou na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco em 1861, e na Exposição Nacional do Rio de Janeiro, em fins do mesmo ano, sendo premiado com a Medalha de Ouro.
Os registros parecem refletir que pouco se conhece a respeito desse feito, ou para ser mais preciso, existe um documento escrito, uma cópia da patente concedida ao inventor, paraibano Padre Francisco João de Azevedoa pela rainha Ana Stuart [1665 – 1714], que declarou: "An artificial machine or method for the impressing or transcribing of letters singly or progressively one after another, as in writing, whereby all writing whatever may be engrossed in paper or parchment so neat and exact as not to be distinguished from print". ainda, de acordo com este site, o modelo de Henry Mill, nunca saiu do projeto, ou seja, nunca foi construído; E, sabe-se de outra tentativa ainda no século dezoito para a construção de uma máquina escrevente, por Frederico de Knaus, em Viena. Também dessa máquina não ficaram modelos, conhecendo-se sua existência apenas por uma descrição datada de 1780, que consta ter surgido em 1753. Apenas como registro, aliás louvável por parte do inventor italiano, Pelegrino Turri, que em 1808, teria construído uma máquina, para a filha de um amigo que era cega, pudesse aprender a escrever. A bem da verdade, porém, de uma forma mais evidente, esses fatos históricos não se confirmam.[3]
A primeira patente norte-americana consta ser de William Austin Burt, de Detroit (1829), cujo conteúdo foi destruído pelo incêndio do Escritório de Patentes de Washington, em 1836. Para maiores esclarecimento ler " inventores brasileiros injustiçados".

Breve História[editar | editar código-fonte]

A Remington, que antes se dedicava apenas à produção de armas, foi a primeira empresa a investir na produção de uma máquina de escrever, em 1874, já com uma configuração bem próxima do modelo que se tornou popularmente conhecido em todo o mundo.
A partir de 1880, as máquinas de escrever passaram a ser adotadas pelo mercado corporativo, em busca da legitimação dos documentos comerciais que eram produzidos em todas as transações.
O aumento da demanda despertou o interesse das indústrias para o novo produto, primeiro nos EUA e, depois, na Europa, com a Alemanha sendo um dos principais polos, que em seguida se espalhou para os demais países industrializados.
O mercado de trabalho também cresceu com a necessidade de contratação de datilógrafos, capazes de operar as novas máquinas com velocidade e precisão. Com isso, as mulheres passaram a ter espaço nos escritórios, redações e cartórios, assumindo funções nas áreas administrativas, o que consistiu em um dos primeiros movimentos para a conquista dos direitos femininos.

Indústria da máquina de escrever no Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, as máquinas de escrever foram importadas até que passassem a existir as condições de instalação das primeiras indústrias metalúrgicas, a partir da criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em 1941.
Primeiro, a americana Remington se instalou no Rio de Janeiro, em 1948, depois, a sueca Facit chegou em Minas Gerais, em 1955, e, finalmente, a italiana Olivetti passou a produzir em São Paulo, em 1959. Outras fábricas também surgiram mais tarde, como a Precisa S/A, de origem Suíça, em São Paulo, ou a IBM, especializada em máquinas eletrônicas para os escritórios.
Essas empresas focadas em máquinas de escrever entraram em decadência a partir do início da década de 1990, com a redução da demanda, porque o mercado passou a adotar os computadores e impressoras como alternativa mais eficiente para a produção de textos. A Facit S/A foi a última a continuar produzindo no Brasil, até o final da década de 1990, após ter a administração assumida pelos empregados, em um modelo de autogestão.

terça-feira, 14 de março de 2017

AS DEZ IGREJAS MAIS BELAS DO MUNDO




10 igrejas lindas e templos incríveis para visitar no mundo

Já parou para pensar a quantidade de igrejas lindas que existem pelo mundo? Além de locais religiosos, são também referências de estilos arquitetônicos.
10 igrejas lindas e templos incríveis para visitar no mundo
O Brasil conta com representantes de peso na lista das igrejas lindas
Não precisa ser católico ou seguir qualquer outra religião cristã para apreciar as igrejas lindas que existem por aí afora. Algumas delas são verdadeiras obras de arte, contam muito sobre a História do tempo em que foram construídas e, de quebra, tornaram-se referências arquitetônicas. Com todas essas características nada simplórias, são pontos turísticos obrigatórios nas cidades onde estão situadas.
Então que tal adicionar algumas dessas igrejas lindas ao seu próximo roteiro de viagem? Temos certeza que a satisfação será garantida. Vale apenas ter atenção às regras antes: em muitas delas, não é possível tirar foto no interior ou o uso de flash é proibido para preservar a qualidade das pinturas e acabamentos.

MAIS BELAS NO BRASIL E NO MUNDO

Existem muitas, mas separamos 10 igrejas lindas e que com certeza merecem ser visitadas, mesmo que não seja para rezar. Nos mais variados estilos e construídas em épocas diferentes, os templos são reconhecidamente um pedaço da História local. Encha o seu dia de beleza com a nossa lista.

1- SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA (RIO DE JANEIRO)

Quem passa pela frente dessa igreja não imagina a riqueza que está lá dentro. No coração da cidade do Rio de Janeiro, no Largo da Carioca, a construção impressiona pela imponência do estilo barroco adotado. São altares e colunas banhados a ouro, grande parte dessa obra prima foi moldada pelo Mestre Aleijadinho. Um outro detalhe fantástico é que a pintura do teto proporciona uma ilusão de ótica. Ao olharmos, os anjos parecem estar descendo em direção aos bancos. É ou não é incrível?
2- Catedral de São Basílio (Moscou)
E quem disse que as igrejas lindas precisam ser monocromáticas? Nem d elonge essa afirmação é verdade quando falamos da Catedral de São Basílio, que não passa despercebida mesmo ao pedestre mais desavisado. O local é uma das maiores atrações turísticas do país principalmente por causa das cores. O templo ortodoxo data de 1561 e segue um estilo bizantino. O destaque é ainda maior por estar localizada na Praça Vermelha, junto ao Krêmlin, sede do governo russo.

3- LA SAGRADA FAMÍLIA (BARCELONA)

igrejas lindas
Quem nunca ouviu falar desse monumento inacabado? Sim, inacabado, mas em funcionamento. Todos conhecem o Temple Expiatori como obra do arquiteto Gaudí, mas a verdade é que as obras começaram um pouco antes, em 1882. O genial mestre da Arquitetura assumiu o comando do projeto no ano seguinte e assim segui até a sua morte, em 1926. Até hoje a construção não foi finalizada, a expectativa que isso aconteça é no primeiro terço deste século. Para tal, serão necessárias doações e pesquisas incansáveis para que não se perca o traço de Gaudí. 
Enquanto isso, é possível visitar o local, em meio a guindastes, andaimes, pedreiros, e conferir toda a genialidade empregada em cada sutil detalhe. Por essas e outras, La Sagrada Família não poderia deixar de figurar entre a nossa seleção de igrejas lindas.

4- IGREJA NOSSA SENHORA DO Ó (SABARÁ)

As igrejas lindas brasileiras são majoritariamente marcadas pelo estilo barroco. A simplicidade da fachada constrasta totamente com o interior cheio de detalhes e, na maioria das vezes, talhado todo a ouro. A Igreja Nossa Senhora do Ó não é diferente. Dois pontos chamam bastante atenção e tornam o local único: o personagens bíblicos retratados nas paredes com traços orientais, resultado da influência da colonização portuguesa em Macau, e a imagem da Nossa Senhora do Bom Parto, uma das poucas em que ela aparece grávida.

5- BASÍLICA DI SAN PIETRO (ROMA)

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Mesmo sem ter ido a Roma, você conhece a Basílica di San Pietro ou pelo menos já viu alguma imagem. Primeiro porque ela é a maior do mundo e segundo porque é a sede do papado. Ou seja, pelo menos uma vez por semana ela aparece nos telejornais como cenário de alguma notícia vinda do Vaticano. A não esquecer também que é onde está o túmulo de São Pedro, o que confere ao local uma carga histórica ainda maior. Esteja preparado para encontrar grandes obras, muitos detalhes e adornos valiosíssimos. Um dos destaques fico por conta da afamada Pietá de Michelangelo, que pode ser vista logo depois da entrada.

6- DUOMO DI FIRENZE - CATEDRAL DE FLORENÇA (FLORENÇA)

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Ao contrário das igrejas barrocas, com um exterior bastante discreto, a Catedral de Florença é um belo exemplar onde a exuberância é vista de longe. A construção gótica data do século XIII, mas a sua fachada só foi terminada no fim do século XIX. Dentro de seus domínios está o Museo dell’Opera del Duomo, um raro acervo com obras de artistas consagrados. Falando em arte, não esqueça de visitar a famosa pintura de Domenico di Michelino, “Dante e a Divina Comédia”.

7- IGREJA E CONVENTO SÃO FRANCISCO (SALVADOR)

Ponha mais uma representando do barroco brasileiro na sua agenda. A Igreja e Convento São Francisco é uma jóia rara localizada na parte turística de Salvador. A entrada não dá muitas pistas do que está atrás das portas: um verdadeiro mar de arte dourada. Nela, além da riqueza artística do ouro, existem também painéis de azulejo, inteiramente pintados a mão, e com passagens da vida de São Francisco, além de epígrafes do poeta Horácio. Em alguns detalhes, é possível identificar também a influência do rococó.

8- SAINT CHAPELLE (PARIS)

igrejas lindas
Esse monumento à beleza, localizado na região central de Paris, foi construído para abrigar nada mais, nada menos do que os espinhos da coroa de Jesus Cristo.O rei Luis IX não economizou para deixar a relíquia muito bem guardada. Foram apenas 7 anos de obras, um espaço de tempo curtíssimo quando comparado com outros exemplares que aqui já vimos. Os espinhos hoje estão na Catedral de Notre Dame, mas a visita continua sendo válida simplesmente porque o local é magnífico e abundantemente decorado com o estilo gótico.

9- CATEDRAL METROPOLITANA DA CIDADE DO MÉXICO

Além do Brasil, existem outras representantes à altura na nossa seleção de igrejas lindas. A Catedral Metropolitana da Cidade do México é uma delas. A sua segunda versão foi concluída em 1813 e tem claramente uma influência barroca, natural, uma vez que o estilo dominou praticamente todas as construções daquele século. Não deixei de visitar o Altar de Los Reyes, uma verdadeira obra de arte que levou duas décadas para ser finalizada. Melhor ainda é saber que a visita à catedral é gratuita.

10- WIESKIRCHE (MUNIQUE)