quinta-feira, 27 de junho de 2013

Bezerra da Silva, Dicró e similares (lista de reprodução)

Melhor De ( Bezerra Da Silva )

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MARTINHO DA VILA " É DEVAGAR DEVAGAR DEVAGARINHO "

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terça-feira, 25 de junho de 2013

GENOCIDEO 9


1 de 10

Povos indígenas - 15 milhões de mortos

Estima-se que 15 milhões de índios tenham morrido nas mãos dos conquistadores europeus após o descobrimento da América, em 1492. De norte a sul do continente americano, centenas de tribos - como a dos apalachees (EUA), dos araucanos (Argentina) e dos caetés (Brasil) - simplesmente desapareceram. Em quase todos os casos, as mortes começaram com a transmissão pelos brancos de doenças contra as quais os índios não tinham imunidade. A disputa pela terra, porém, em pouco tempo colocou colonizadores e nativos definitivamente em lados opostos, o que resultou em conflitos armados nos quais, na maioria dos casos, os europeus exterminaram civilizações inteiras.

GENOCIDEO 8


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Holocausto - 5,5 milhões de mortos

Em geral, a palavra genocídio remete automaticamente ao Holocausto dos judeus durante a II Guerra Mundial. Foi para descrever o massacre conduzido pelo regime nazista de Adolf Hitler que o termo foi amplamente utilizado pela primeira vez. Durante a perseguição nazista, dois terços dos judeus que viviam na Europa foram mortos, principalmente em campos de concentração, como resultado do antissemitismo e da ideologia segundo a qual os judeus eram biologicamente inferiores e representavam uma ameaça aos arianos da Alemanha nazista.
Entrevista: Os alemães sabiam - e aplaudiam - atrocidades do nazismo, diz historiador

GENOCIDEO 7


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Ucranianos - 4,2 milhões de mortos

Entre 1932 e 1933, o regime comunista da União Soviética, comandado pelo ditador Joseph Stalin, promoveu uma reestruturação na agricultura, criando fazendas coletivas pouco eficientes e modificando os ciclos produtivos. As medidas tiveram consequências trágicas na Ucrânia, onde milhões de pessoas morreram de fome. Conhecido como Holodomor, o massacre foi considerado não intencional por Stalin, mas os ucranianos afirmam que resultou de um ato deliberado do ditador. Cada vez mais, países consideram a fome ucraniana um crime contra a humanidade -  para 24 nações, entre elas Brasil, Estados Unidos, Espanha e Itália, o Holodomor foi um genocídio.

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Bengalis - 1,5 milhão de mortos

Durante a guerra de independência de Bangladesh (na época Paquistão Oriental), o Exército do Paquistão Ocidental (atual Paquistão) cometeu, com apoio de políticos locais e milícias religiosas, o assassinato indiscriminado de civis e combatentes das forças rebeldes do leste. A guerra durou de março a dezembro de 1971 e só terminou com o apoio decisivo da Índia à oposição bengali, que conquistou a independência do Paquistão ao custo de 1,5 milhão de vidas. Até hoje, ainda são descobertas valas comuns com vítimas do massacre e, só no ano passado, os responsáveis pelo genocídio começaram a ser julgados pela Justiça de Bangladesh.

GENOCIDEO 5


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Armênios - 972.000 mortos

Os turcos não admitem que cometeram o genocídio dos armênios durante a I Guerra Mundial, quando comandavam o Império Otomano e se aliaram à Alemanha e ao Império Austro-Húngaro para combater Grã-Bretanha, França, Rússia e Estados Unidos. Na versão deles, os armênios, que eram cristãos, morreram em conflitos com os curdos ou foram vítimas normais da guerra. Contudo, países e organizações internacionais – caso do Parlamento europeu – reconhecem o episódio como genocídio cometido pelos turcos, que haviam decidido eliminar todas as minorias étnicas e religiosas do seu território.

GENOCIDEO 4


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Tutsis - 937.000 mortos

Em abril de 1994, em Ruanda, o governo extremista controlado pela etnia hutu orquestrou um dos episódios mais sangrentos da história africana ao massacrar centenas de milhares de pessoas da minoria tutsi. O genocídio foi ordenado depois de um atentado contra o avião do presidente hutu Juvenal Habyarimana. Os tutsis foram considerados culpados pelo ataque e milícias hutus invadiram casas, pilharam bens, estupraram mulheres e mataram até bebês. O massacre durou quase cem dias e foi interrompido depois que os tutsis conseguiram controlar a capital Kigali e as principais cidades ruandesas. Até agora, o Tribunal Penal Internacional criado pelo Conselho de Segurança da ONU para julgar o caso condenou 29 pessoas. Outras 11 ainda aguardam o veredicto.
Entrevista: 'Nunca imaginei conseguir perdoar quem tentou me matar', conta sobrevivente

GENOCIDEO 3


7 de 10

Ciganos - 500.000 mortos

Cerca de meio milhão de ciganos, segundo uma média de cálculos existentes, foram mortos pela Alemanha durante a II Guerra Mundial. Os nazistas os consideravam criminosos congênitos e uma raça subumana, o que os levou a exterminá-los sistematicamente entre 1940 e 1945, em todo o território europeu dominado por Adolf Hitler. A maioria das mortes ocorreu após os ciganos terem sido deportados para campos de concentração como o de Auschwitz, no sul da Polônia. Só em 1979, a Alemanha Ocidental reconheceu que a perseguição a eles tinha motivação racial e autorizou o pagamento de indenizações aos sobreviventes.

GENOCIDEO 2


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Sérvios - 300.000 mortos

Depois de invadir e conquistar a antiga Iugoslávia durante a II Guerra Mundial, a Alemanha nazista anexou partes do país, entregou outras aos aliados Itália e Bulgária e dividiu o que restou em protetorados. Criou ainda um estado croata fantoche, onde o poder foi entregue à organização facista Ustase, controlada pelos alemães. Além de colaborar com os nazistas na eliminação de judeus e ciganos, o governo da Croácia decidiu massacrar também os sérvios, seus inimigos históricos. O resultado foi um genocídio que deixou cerca de 300.000 mortos.

GENCIDEO Assírios - 275.000 mortos O genocídio assírio, também conhecido como Sayfo ("Espada"), ocorreu em meio à I Guerra Mundial, em circunstâncias semelhantes às do massacre dos armênios pelo Império Otomano. Sob influência da Alemanha, os turcos decidiram eliminar todos os grupos étnicos minoritários do seu território e iniciaram uma série de ataques a povoados assírios, do interior da Turquia às províncias otomanas no Oriente Médio. O genocídio se intensificou durante a deportação dos assírios para campos de prisioneiros e continuou mesmo depois do fim da I Guerra, só sendo interrompido entre 1922 e 1923, com a dissolução do Império Otomano.


Assírios - 275.000 mortos

O genocídio assírio, também conhecido como Sayfo ("Espada"), ocorreu em meio à I Guerra Mundial, em circunstâncias semelhantes às do massacre dos armênios pelo Império Otomano. Sob influência da Alemanha, os turcos decidiram eliminar todos os grupos étnicos minoritários do seu território e iniciaram uma série de ataques a povoados assírios, do interior da Turquia às províncias otomanas no Oriente Médio. O genocídio se intensificou durante a deportação dos assírios para campos de prisioneiros e continuou mesmo depois do fim da I Guerra, só sendo interrompido entre 1922 e 1923, com a dissolução do Império Otomano.

O genocídio assírio, também conhecido como Sayfo ("Espada"), ocorreu em meio à I Guerra Mundial, em circunstâncias semelhantes às do massacre dos armênios pelo Império Otomano. Sob influência da Alemanha, os turcos decidiram eliminar todos os grupos étnicos minoritários do seu território e iniciaram uma série de ataques a povoados assírios, do interior da Turquia às províncias otomanas no Oriente Médio. O genocídio se intensificou durante a deportação dos assírios para campos de prisioneiros e continuou mesmo depois do fim da I Guerra, só sendo interrompido entre 1922 e 1923, com a dissolução do Império Otomano.

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Trens e Locomotivas – Os Mais Bonitos


Trens e Locomotivas – Os Mais Bonitos

HISTÓRIA DOS TRENS
jesuíta belga Ferdinand Verbiest teria sido um dos precursores do comboio em Pequim, ao idealizar em 1681 uma máquina auto-propulsora a vapor. Em 1769, Joseph Cugnot, militar francês, construiu em Paris uma máquina a vapor para o transporte de munições.
Após várias tentativas fracassadas, Richard Trevithick, engenheiro inglês, conseguiu em 1804, construir uma locomotiva a vapor que conseguiu puxar cinco vagões com dez toneladas de carga e setenta passageiros à velocidade vertiginosa de 8 km por hora usando para o efeito carris fabricados em ferro-fundido. Esta locomotiva, por ser demasiado pesada para a linha-férrea e avariar constantemente, não teve grande sucesso.
Outro inglês, John Blenkinsop, construiu uma locomotiva em 1812 que usava dois cilindros verticais que movimentavam dois eixos, unidos a uma roda dentada que faziam accionar uma cremalheira. Esta máquina usava também carris de ferro-fundido, que vieram substituir definitivamente os trilhos em madeira usados até aí. Estes trilhos ou linhas de madeira tinham sido desenvolvidos naAlemanha por volta do ano de 1550, serviam carruagens que eram puxadas por animais, principalmente por cavalos mas também, por vezes, à força de braços.
A máquina de Richard Trevithick
No entanto, o passo de gigante para o desenvolvimento da locomotiva e por consequência do comboio, seria dado por George Stephenson. Este inglês, mecânico nas minas de Killingworth, construiu a sua primeira locomotiva a quem chamou Blucher, corria o ano de 1814. A Blucher, que se destinava ao transporte dos materiais da mina, conseguiu puxar uma carga de trinta toneladas à velocidade de 6 quilómetros por hora. Stephenson viria a construir a primeira linha férrea, entre Stockton e a região mineira de Darlington, que foi inaugurada em 27 de Setembro de 1825 e tinha 61 km de comprimento; quatro anos mais tarde, foi chamado a construir a linha férrea entre Liverpool e Manchester. Nesta linha foi usada uma nova locomotiva, baptizada Rocket, que tinha uma nova caldeira tubular inventada pelo engenheiro francês Marc Seguin e já atingia velocidades da ordem dos 30 km/hora.
No início do século XIX, as rodas motrizes passaram a ser colocadas atrás da caldeira, permitindo desta forma aumentar o diâmetro das rodas e, consequentemente, o aumento da velocidade de ponta. O escocês James Watt, com a introdução de várias alterações na concepção dos motores a vapor, designadamente na separação do condensador dos cilindros, muito contribuiu também para o desenvolvimento dos caminhos de ferro. A partir daqui, a evolução do comboio e das linhas ferroviárias tornou-se imparável, transportando o progresso à volta do globo: A meio do século XIX já existiam muitos milhares de quilómetros de via férrea por todo o mundo: Em Inglaterra, 10 mil; nos Estados Unidos, 30 mil. Neste último, com a colonização do Oeste, esta cifra atingiu mais de 400 mil quilómetros no início do século XX.
Rocket, repousa hoje no London Science Museum
Num átimo, as locomotivas passaram do vapor à electricidade. No dia 31 de Maio de 1879, Werner von Siemens apresentou naExposição Mundial de Berlim a primeira locomotiva eléctrica. No entanto, o seu desenvolvimento só foi significativo a partir de 1890, mantendo-se a sua utilização até aos nossos dias. A invenção da locomotiva eléctrica não é pacífica: há quem atribua igualmente esta invenção tanto ao norte-americano Thomas Davenport como ao escocês Robert Davidson. Nos fins do século XIX, Rudolf Diesel inventou o motor de injecção a diesel e com ele novas locomotivas foram desenvolvidas usando esta nova tecnologia; foram também criadas locomotivas que utilizavam os dois conceitos (eléctrico e diesel), sendo por isso bastante versáteis. Estas máquinas depressa começaram a ganhar terreno às velhinhas locomotivas a vapor que no entanto, por exemplo em Portugal, se mantiveram no activo até1977, ano em que foram definitivamente afastadas, acusadas de serem causadoras de diversos incêndios.
TGV em Rennes
Mais recentemente, foram desenvolvidas também locomotivas com turbinas a gás e com elas chegamos aos comboios de alta velocidade, capazes de atingir os 300 e nalguns casos os 400 e mais quilómetros por hora, designadamente em condições de testes.
A França foi o maior impulsionador deste tipo de comboios, com o seu TGV “Train à Grande Vitesse”; em 23 de Setembro de 1981 foi inaugurado o primeiro troço da linha Paris – Lyon e em 3 de Março de 2007, um TGV, atinge os 574,8 km por hora na nova linhaParis-Estrasburgo, batendo o anterior recorde de velocidade ferroviário que era de 515 km. Em 1993 é inaugurada a linha que une Paris àBélgica, Holanda, Alemanha e ao Reino Unido através do Túnel da Mancha.
A França continua sendo o maior impulsionador dos comboios de alta velocidade, mas não foi o primeiro país a introduzi-los: 17 anos antes, no dia 1 de Outubro de 1964, os japoneses inauguraram a sua primeira linha de alta velocidade, ligando Tóquio a Osaka com as famosas locomotivas Shinkansen.
O Shanghai Transrapid maglev.
O comboio que há muito vencia o obstáculo da água, através das pontes, passava agora a fazê-lo também por debaixo desta. Mas já há muito tempo que o comboio tinha deixado a luz do dia para cima: o metropolitano, cuja característica principal é fazer o seu percurso principalmente debaixo do chão, já tinha feito a sua viagem inaugural em Londres, no longínquo ano de 1863, ainda movido por uma locomotiva a vapor, mas apenas em 1890, com a mudança para a energia eléctrica, o metropolitano teve o seu grande desenvolvimento: em 1897 chegou aos Estados Unidos, e a Portugal apenas em 1959. Por não interferir com o trânsito rodoviário, por ser rápido e cada vez mais confortável, o metropolitano é, nos dias de hoje, o meio de transporte mais popular e eficaz nas grandes cidades.
O monocarril e o comboio de levitação magnética, mais conhecido por Maglev, são as últimas novidades na tecnologia ferroviária, embora a primeira patente de um comboio de levitação magnética tenha sido registada em 1969.

O trem mais bonito do mundo


A primeira vista qualquer um poderia pensar que se  trata de um shopping ou a sala de um hotel 5 estrelas. Na verdade trata-se de um  trem Japonês, desenhado  por Eiji Mitooka, a idéia é tornar o transporte público para crianças e mamães  uma experiência bem mais agradável e divertida.
São dois comboios: o "Omoden" (Toy train) e o "Ichigo  ec" (Strawberry train). Dois trens regionais que viajam todos os dias pela linha  Kishigawa de Wakayama. Ambos os comboios contém centenas de brinquedos, tvs de  plasma com desenhos  animados, berços e pisos de madeira extremamente limpos, impressionante.

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Morte de padre em voo de balões completa um ano







Morte de padre em voo de balões completa um ano

Pastoral Rodoviária criada pelo padre Adelir passa por dificuldades.
Sede da instituição, que está sem luz e telefone, foi saqueada na Páscoa.
Glauco AraújoDo G1, em São Paulo
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Padre morreu após decolar com balões de gás coloridos no Paraná (Foto: Divulgação/Pastoral Rodoviária)

O voo do padre Adelir de Carli, feito com balões de gás coloridos, em 20 de abril de 2008, em Paranaguá (PR), terminou com o desaparecimento e a morte do religioso. Durante meses, ele foi considerado desaparecido e várias frentes de buscas foram realizadas até a localização do corpo em Macaé, no Rio de Janeiro, em 29 de julho do ano passado.

Adelir de Carli ficou conhecido pelas aventuras aéreas e pelo trabalho à frente da Pastoral Rodoviária. Ele foi ordenado padre em agosto de 2003, e em meados de 2004 assumiu a Paróquia de São Cristóvão, quando criou o projeto de evangelização de caminhoneiros que trafegavam pela BR-277, no Paraná.

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Padre Adelir de Carli criou área de apoio para motoristas de caminhões no Paraná (Foto: Divulgação/Pastoral Rodoviária)

Uma missa será celebrada no terreno da sede da Pastoral, em memória do religioso, às 19h30 desta segunda-feira (20). O culto será comandado pelo padre Carlimar Gonçalves de Holanda, que assumiu a Paróquia São Cristóvão após a morte de padre Adelir.

Em homenagem ao religioso, que gostava de voar com balões, os fiéis chegaram a cogitar a soltura de balões após a missa, mas descartaram a possibilidade a pedidos de outros fiéis. "Desistimos por causa das pessoas de mais idade que vivem na comunidade. Eles não podem ver balões de festa que lembram do padre e começam a chorar. Essa missa será um evento de alegria", disse Denise Gallas, 45 anos, ex-tesoureira da Pastoral Rodoviária. 
      
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Padre Adelir de Carli benzendo caminhão no Paraná  (Foto: Divulgação/Pastoral Rodoviária)

Invasão na Páscoa
Segundo ela, a sede da pastoral está com a luz e o telefone cortado por conta de dificuldades financeiras. "Desde que o padre (Adelir) desapareceu e morreu, ficamos muito abalados e o trabalho na pastoral ficou comprometido, pois era ele que comandava tudo, procurava apoio e conseguia as benfeitorias."

Denise lembrou ainda que a sede foi saqueada neste domingo (12), durante a Páscoa. "Entraram e levaram todo o material de construção que estava separado para a construção da Igreja Matriz, entraram no refeitório e roubaram um freezer, os pratos, panelas e os talheres."
   

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Obra paralisada
"Estamos construindo mais de 100 quartos para que os motoristas de caminhão e suas famílias possam descansar durante as viagens. É uma maneira de prevenir acidentes, o uso de drogas e do álcool e também para integrar as famílias", disse Denise, que é  ex-tesoureira da pastoral. 

Foram foram investidos, enquanto padre Adelir estava vivo, cerca de R$ 800 mil no projeto, que fica em um terreno de 62 mil m², ao lado do pátio de triagem do Porto de Paranaguá. Padre Adelir de Carli fazia os vôos de balão justamente para divulgar o projeto da Pastoral Rodoviária.
De acordo com dom João Alves dos Santos, bispo da Diocese de Paranaguá, uma nova comissão deve assumir a pastoral até o fim deste mês. "O local funcionou de forma modesta durante este período, mas tudo deve voltar ao normal em breve."
               
O voo com balões
Padre Adelir de Carli tentava bater um recorde voando pendurado em balões de festa. Ele pretendia ficar 20 horas no céu. No entanto, o mau tempo o teria levado em direção ao mar, causado a queda dos balões perto de São Francisco do Sul (SC).

Pouco antes da queda, equipes de resgate fizeram contato, via celular, com Adelir, que chegou a ficar a mais de 50 quilômetros da costa catarinese.
                      

Batalha de Salamina














Batalha de Salamina


Depois de derrotar as forças armadas de Dario I na Batalha de Maratona (490 a.C.) os atenienses e seus aliados acreditaram que tinham eliminado definitivamente a ameaça persa e não levaram em consideração a determinação de Xerxes, filho de Dano. Essa omissão lhes custaria novos combates, dez anos depois. De fato, em 480 a.C.  o exército de Xerxes deixou a Ásia Menor, cruzou o Helosponto (atual estreito de Dardanelos) utilizando barcas como ponte e avançou sobre a Trácia e a Macedônia.
 O objetivo desse contingente de mais de 180.000 soldados era Atenas nesse esforço contava com o apoio de uma frota de aproximadamente mil barcos. A atitude de Xerxes não surpreendeu o estrategista ateniense Temístocles, que estava absolutamente convencido de que os persas só poderiam ser derrotados no mar. A lenda afirma que a sua determinação em reforçar a esquadra nasceu de uma profecia do oráculo de Delfos, que, ao mesmo tempo que o alertava contra o perigo iminente, mencionava um “muro de madeira” como única esperança de salvação para os atenienses. Temístocles não tinha dúvidas de que a profecia fazia referência a uma frota. Assim, alegando como pretexto o recrudescimento de conflitos com a ilha de Egina (pró-persa)  mas pensando em prosseguir a guerra contra a Pérsia, pediu e conseguiu que os lucros obtidos na mina de prata de Laurion fossem utilizados na construção de barcos.
Quando os persas finalmente chegaram, já eram esperados por 200 trirremes: este era o núcleo da pequena frota montada pela inconsistente federação das cidades gregas para fazer frente à poderosa marinha inimiga. Enquanto os soldados de Xerxes se aproximavam cada vez mais, os gregos organizavam reuniões para decidir a estratégia de defesa. Inicialmente não chegaram a um acordo sobre a posição de uma linha de resistência eficaz para enfrentar as forças que vinham do Sul. As cidades do Norte queriam que a linha passasse em frente aos seus territórios; em contrapartida, os espartanos defendiam a idéia de que seria melhor deixar os persas avançarem até o istmo de Corinto  mas se isso ocorresse, Atenas ficaria desprotegida. Finalmente, decidiram que o melhor lugar para deter os inimigos seria a passagem das Termópilas, um desfiladeiro natural que se encontrava no caminho do avanço persa.

Enquanto os soldados de Xerxes atravessavam a Tessália, aproximando-se da passagem, sua frota seguia ao largo da costa. O plano estratégico dos gregos consistia em bloquear as Termópilas, detendo o avanço por terra, para obrigar a frota persa a vir em socorro do seu exército. Quando isso acontecesse, os navios gregos posicionados no estreito canal que se­parava Eubéia do continente e onde a superioridade numérica não constituía vantagem decisiva — poderiam ata­car e infligir graves danos aos persas.
Sob o comando de Temistocles e do espartano Euribíades, os gregos seguiram pelo canal de Eubéia, atravessaram o estreito de Euripo e atingiram a posição determinada. Ao tomar conhecimento desse movimento, os persas destacaram 200 dos seus barcos, ordenando que dobrassem a ponta meridional de Eubéia e bloqueassem Euripo pelo lado sul, impedindo que os gregos voltassem para sua base. Em seguida segundo os planos, o grosso da frota persa deveria atacar no canal de Eubéia, obrigando os barcos de Temistocles a irem de encontro aos esporões de sua esquadra.
No entanto, o plano falhou. No final de agosto, a frota persa passou pelo estreito braço de mar localizado entre a ilha de Esciato e o continente, parando para passar a noite. Não havia espaço suficiente para tantos barcos, por isso eles fundearam formando oito filas. Para piorar a situação, unidades como aquelas normalmente não passavam a noite no mar, mesmo que o fundeadouro fosse seguro: dispunham de pouco espaço para a tripulação e para. os soldados e eram muito vulneráveis o mau tempo poderia infligir-lhes graves danos, mesmo em águas pouco agitadas.
E foi o que aconteceu: um forte vento vindo do mar destruiu 400 barcos persas e causou a morte de um número indeterminado de homens. E possível que aquele temporal também tenha destruído o destacamento de 200 barcos que se dirigia para o Sul.

Quando a tempestade acalmou, no final da tarde, a frota grega que não fora afetada aproveitou a oportunidade para atacar. Inicialmente ficou em vantagem e chegou a capturar cerca de 30 embarcações inimigas, mas rapidamente foi cercada pelos persas. Os combates foram interrompidos quando escureceu, mas se repetiram­ nos dois dias seguintes sem alcançar nenhum resultado decisivo. Entretanto, o Exército persa conseguiu derrotar as heróicas tropas de Leônidas nas Termópilas e avançou para o Sul, chegando a Atenas. Os atenienses, por ordem de Temístocles, retiraram-se para a ilha de Salamina, onde estava localizada a base da frota grega. E muito provável que Temístocles já tivesse decidido lançar a batalha a partir da ilha e ninguém conseguiria mudar a sua opinião. Euribíades queria que o confronto se desenrolasse no golfo de Corinto, mas Temistocles sabia que não havia meios de deter os persas, exceto se os gregos pudessem escolher o local de combate. O estreito braço de mar entre a ilha de Salamina e o continente parecia perfeito e, uma vez mais, o espaço limitado contribuiria para tornar inútil a superioridade numérica da frota persa. Por fim, Temístocles utilizou um subterfúgio para enganar as lideranças inimigas: enviou ao campo persa um fiel escravo chamado Sicino, que espalhou o boato de que a frota grega naquele momento reunida na baía de Elêusis  estava se dispersando sem ter sido vencida. Temistocles acreditava que Xerxes não renunciaria à tentativa de obrigar a frota inimiga a entrar em combate, antes de sair de cena. Essa arriscada manobra foi bem sucedida e o rei persa caiu na armadilha montada pelos gregos.

De fato, na noite de 22 de setembro de 480 a.C., a frota persa — que estava aguardando na baía de Falero levantou âncoras e iniciou o curto percurso ate Salamina. Apesar das perdas sofridas, a frota ainda contava com cerca de 800 unidades para enfrentar os 370 barcos gregos. À medida que se aproximava de Salamina, Xerxes ordenou à terceira esquadra, forma­da por 200 barcos egípcios, que se colocasse a sudoeste da ilha, com o objetivo de cortar a retirada dos gregos ao largo da costa ocidental. O grosso da armada com mais de 600 barcos seria utilizado para bloquear a costa oriental. Ao mesmo tempo, as tropas persas ocuparam também a ilha de Psitaléia, localizada entre Salamina e o continente.
Tudo indica que nessa altura os gregos ainda estavam discutindo sobre a melhor maneira de resolver a situação, mas, quando se inteiraram dos pormenores do movimento persa, perceberam que já havia passado o momento das discussões. Atacados na baia de Elêusis, os gregos não tinham outra alternativa a não ser combater, apesar de sua inferioridade numérica.
O AVANÇO DOS PERSAS

Ao amanhecer, o principal segmento da frota persa composto de 600 embarcações formou três colunas, aprontando-se para o combate. Ao se aproximar do estreito de Salamina, navegava em posição oblíqua, de tal forma que havia cerca de 400 metros de distância entre os primeiros barcos das colunas da frente e do meio; um espaço ainda maior separava a última fila das outras duas. Quando a embarcação que estava à frente da primeira coluna passou em frente à ilha de Psitaléia, o comandante da frota  que era um fenício ordenou que os dez primeiros barcos de cada fila se agrupassem à esquerda, formando uma linha de frente. Esta manobra foi repetida até que toda a frota se deslocasse para bombordo, formando 30 colunas de 20 barcos cada uma. Com o sol por trás, a pesada armada persa continuava a avançar e, enquanto cada comandante procurava controlar o seu barco, mantendo-o na posição correta.
Por outro lado, os gregos já estavam a postos no estreito entre Salamina e o continente e obedeciam à risca a recomendação de Temístocles, que conhecia muito bem a área: atrasar o movimento dos barcos e aguardar os ventos, que sempre sopravam em algum momento do dia, para atacar o inimigo. De fato, quando o vento começou a soprar, avançaram rapidamente, com os atenienses à esquerda, um grupo aliado no centro e os espartanos à direita. Quando as duas frotas se aproximaram uma da outra, o flanco de estibordo de cada uma estava protegido pelas tropas terrestres: os persas contavam com soldados baseados no continente, enquanto os gregos eram apoiados por forças localizadas na ilha de Salamina. A frota persa  composta por barcos fenícios e jônicos já estava dentro do canal, mas encontrava dificuldade para manobrar no meio das grandes ondas provocadas pelo vento. Os gregos, ao contrário, tinham mais facilidade graças ao fato de suas embarcações terem pouco franco-bordo. Assim, as unidades persas localizadas na linha de frente foram encurraladas entre o estreito e os gregos, que as cercaram e atacaram com os esporões, sucessivamente, danificando os barcos persas.
 A VITÓRIA DOS GREGOS
Vários fatores contribuíram para transformar essa ação num verdadeiro desastre para os persas. Entre eles, a dificuldade de manobra num espaço tão estreito  que acabou com a sua vantagem numérica  e a deserção de alguns aliados. Este foi o caso da rainha Artemísia de Halicarnasso, que, ao ser perseguida por uma unidade grega, esporou e afundou uma embarcação alia­da, fugindo em seguida.
Depois do ataque com os esporões, os gregos passa­ram à luta corpo a corpo e ao uso dos seus arcos e artes marciais — em que eram exímios —, enquanto os seus hoplitas (infantaria pesada) provocaram estragos entre os soldados e as tripulações persas, que, apesar de lutarem até o limite das suas forças, eram constantemente rechaçados.
Grande parte do êxito desta ação deve ser atribuído a Címon, um comandante subordinado a Temístocles. Posicionado na costa setentrional, Xerxes assistiu impotente à destruição da sua frota e à morte em combate do seu irmão Aquémenes, comandante supremo das forças navais persas.


O combate prolongou-se até o amanhecer e resultou na perda de 200 embarcações persas e 40 gregas. Finalmente, as forças de Xerxes não tiveram outra saída a não ser recuar.
Após reconquistarem a ilha de Psitaléia, os barcos de Temístocles perseguiram os inimigos até a ilha de Andros, mas acabaram permitindo que a frota persa fugisse.
No ano seguinte (479 a.C.), os gregos eliminaram definitivamente a ameaça naval persa, sem que fosse preciso um combate de grandes proporções: ao serem atacados pela frota grega próximo de Micala, na Ásia Menor, os persas retiraram-se desmoralizados e encalharam os seus barcos. Os gregos desembarcaram rapidamente e incendiaram as embarcações inimigas. De qualquer maneira, a derrota naval de Salamina já tinha acabado com o sonho de Xerxes de ampliar o seu império no Mediterrâneo: depois daquele desastre, o Exército de Xerxes  que dependia da frota para o seu abastecimento viu-se obrigado a voltar para sua pátria.
Audácia Restou apenas um contingente, que terminaria derrotado em Platéias.
Salamina constituiu um marco importante da história grega, não só pela brilhante demonstração estratégica mas também porque reforçou a supremacia da Grécia no Mediterrâneo. 
de mulher em Salamina: Nessa pintura do século XIX , que descreve a batalha de Salamina, uma mulher persa, Artemísia, que era almirante, é vista quando escapa do desastre, enterrando um aríete em outra galera persa. Julgando trata-se de um aliado os gregos se afastaram e ela pode escapar com suas embarcações.