Guerra Irã-Iraque
Esta guerra ocorreu entre os anos de 1980 e 1990, envolvendo o Irã e o Iraque, por interesse político, territorial sobre o Oriente Médio.
No ano de 1980, o líder do Iraque Saddam Hussein não cumpriu um tratado firmado em 1975, que cedia ao Irã aproximadamente 518 quilômetros quadrados de seu território, e Irã em permuta cessaria a assistência militar à minoria curda no Iraque que lutava pela independência.
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Saddam Hussein invadiu três ilhas do Irã no estreito de Ormuz, e no dia 22 de Setembro do ano de 1980, ocupou a zona ocidental do Irã, para tentar reconquistar o seu território através de acordo. O que na verdade o Iraque queria era causar instabilidade no governo islâmico iraniano de Teerã e juntar territórios ricos em petróleo.
Desde o principio do conflito o Iraque não conseguia alcançar a vitória, enquanto o ataque do Iraque encontrava forte resistência. Sempre que as tropas iraquianas conquistavam um território, o Irã recuperava. O Iraque só manteve o poder sobre Khorramshahr. Com esta situação o Iraque resolveu propor um cessar-fogo ao Irã, que não aceitou a proposta.
Desse modo, o que favoreceu o Iraque, foi o país poder contar com o apoio das maiores potencias como EUA, URSS. Isso garantiu ao Iraque uma condição de continuar lutando contra o Irã. Apesar disso, em meados dos anos 80, o Iraque perdeu o apoio destes países, pois foi acusado de ter utilizado armas químicas contra o Irã. |
No ano de 1988, a ONU obrigou os países a um cessar-fogo. O Iraque aceitou a proposta, mas o Irã não parou de atacar o Iraque. Porém, no dia 15 de agosto de 1988 foi concedido o acordo de paz entre os dois países. O que levou o Irã aceitar o acordo, foi que a economia do país estava totalmente agravada.
Nesta guerra não houve vencedores, ambos os países só tiveram perdas. A economia dos dois países foi desestruturada, não houve mudanças nos domínios territoriais políticos, e muitas vidas foram perdidas no conflito.
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