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Salto em comprimento | |
Olímpico desde: | 1896 H / 1948 S |
Desporto: | Atletismo |
Praticado por: | Ambos os sexos |
Recorde mundial | |
Homens Mike Powell Estados Unidos 8,95 m[1] 1991, Tóquio | Mulheres Galina Chistyakova União Soviética 7,52 m[2] 1988, Leningrado |
Campeão olímpico | |
Londres 2012 | |
Homens Greg Rutherford Reino Unido | Mulheres Brittney Reese Estados Unidos |
Campeão mundial | |
Daegu 2011 | |
Homens Dwight Phillips Reino Unido | Mulheres Britney Reese Estados Unidos |
Salto em comprimento (português europeu) ou salto em distância (português brasileiro) é uma modalidade olímpica de atletismo.
A prova tem uma longa tradição e apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos antigos como parte integrante do pentatlo. Na antiguidade, os atletas saltavam com halteres nas mãos, para ajudar no balanço e elevar o momento.Chionis de Esparta foi o atleta mais bem sucedido dos Jogos Olímpicos antigos, que ficou famoso pelo seu salto de 7,05 m.
O salto em comprimento esteve presente em todas as edições de Jogos Olímpicos da era moderna. O primeiro campeão olímpico de salto em comprimento foi o estado-unidense Ellery Clark, que venceu a prova com um salto de 6,35 metros. O evento de senhoras surgiu pela primeira vez nos Jogos de 1948. A primeira vencedora foi Olga Gyarmati da Hungria.
Desde Atenas 1896 até hoje, o recorde de salto em comprimento evoluiu bastante. Em 1896, o recorde era de 6,35 metros (cerca de três carros e meio); hoje em dia é de 8,95 metros (cerca de cinco carros), reflectindo a evolução da táctica de salto dos competidores.
O record do mundo de salto em comprimento pertenceu a Bob Beamon (EUA) durante 23 anos, com a marca de 8,90 m, obtida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, realizados no México. O salto foi obtido em altitude, com 2 m/s de vento traseiro e foi superado apenas em 1991, por Mike Powell que alcançou a marca de 8,95 m e mantém o actual record.
Alguns atletas lusófonos de destaque no salto em comprimento são Maurren Maggi, Carlos Calado, Naide Gomes, Nélson Évora e Jadel Gregório. Carl Lewisganhou a medalha de ouro em quatro jogos olímpicos consecutivos (1984 a 1996). Jesse Owens ganhou a prova nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 emBerlim, com a ajuda dos conselhos do alemão Lutz Long, que acabou por arrecadar a medalha de prata.[3]
Índice[esconder] |
[editar]Evolução e regras
A prova divide-se nas seguintes fases:
- corrida: precisa ser em ritmo veloz, com passadas largas e sincronizadas para obter velocidade suficiente para a fase seguinte.
- impulso: o atleta salta.
- voo: o atleta voa sobre um substrato arenoso.
- queda: deve ser realizada com as pernas estendidas para a frente, joelhos levemente flexionados e os braços também estendidos para frente.
Técnicas de voo: existem duas técnicas mais utilizadas para o voo no salto em distância: o estilo grupado e o estilo em arco.[carece de fontes]
Estilo grupado: o atleta leva as suas pernas a se juntarem logo após a impulsão e continua o restante do voo em uma posição sentada, com ambas as pernas estendidas ou com os joelhos flexionados em um ângulo mais ou menos reto.
Estilo em arco: O atleta se lança para a frente com sua perna dianteira e em seguida, movimenta-a rapidamente para baixo e para trás até que esteja com ambas as pernas juntas e um pouco além da linha de seu corpo, produzindo uma reação contrária na parte superior do corpo, estendendo-o, para que fique quase na vertical.
Findo o salto, os oficiais da prova medem a distância percorrida pelo atleta durante o voo, desde a tábua de chamada até à primeira impressão feita pelo corpo do atleta na areia da caixa.
Os atletas são desqualificados sempre que pisem a além da tábua de chamada. Hoje em dia, o bordo da tábua é coberto por plasticina para facilitar a decisão dos oficiais em casos dúbios.
[editar]Melhores saltos de sempre
[editar]Homens
Atualizado em 20.02.2012
Marca * | Vento** | Atleta | Nacionalidade | Local | Data |
---|---|---|---|---|---|
8,95 | 0,3 | Mike Powell | Estados Unidos | Tóquio | 1991 |
8,90 A | 2,0 | Bob Beamon | Estados Unidos | Cidade do México | 1968 |
8,87 | -0,2 | Carl Lewis | Estados Unidos | Tóquio | 1991 |
8,86 A | 1,9 | Robert Emmiyan | União Soviética | Tsakhkadzor | 1987 |
8,74 | 1,4 | Larry Myricks | Estados Unidos | Indianapolis | 1988 |
8,74 A | 2,0 | Erick Walder | Estados Unidos | El Paso | 1994 |
8,74 | -1,2 | Dwight Phillips | Estados Unidos | Eugene | 2009 |
8,73 | 1,2 | Irving Saladino | Panamá | Hengelo | 2008 |
8,71 | 1,9 | Iván Pedroso | Cuba | Salamanca | 1995 |
8,66 | 0,2 | Louis Tsatoumas | Grécia | Kalamata | 2007 |
*(metros), **(metros/segundo)
A = Altitude acima de 1000 metros
[editar]Mulheres
Atualizado em 20.02.2012
Marca * | Vento** | Atleta | Nacionalidade | Local | Data |
---|---|---|---|---|---|
7,52 | 1,4 | Galina Chistyakova | União Soviética | Leningrado | 1988 |
7,49 | 1,3 | Jackie Joyner-Kersee | Estados Unidos | Nova Iorque | 1994 |
7,48 | 0,4 | Heike Drechsler | Alemanha Oriental | Lausanne | 1992 |
7,43 | 1,4 | Anişoara Stanciu | Roménia | Bucareste | 1983 |
7,42 | 2,0 | Tatyana Kotova | Rússia | Annecy | 2002 |
7,39 | 0,5 | Yelena Belevskaya | União Soviética | Bryansk | 1987 |
7,37 | N/A | Inessa Kravets | Equipa Unificada | Kiev | 1988 |
7,33 | 0,4 | Tatyana Lebedeva | Rússia | Tula | 2004 |
7,31 | 1,5 | Yelena Khlopotnova | União Soviética | Almaty | 1985 |
7,31 | -0,1 | Marion Jones | Estados Unidos | Zurique | 1998 |
7,27 | -0,4 | Irina Simagina | Rússia | Tula | 2004 |
7,26 | 1,8 | Maurren Higa Maggi | Brasil | Bogotá | 1999 |
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