A história dos ferros de passar
O ferro de passar, ou ferro de engomar – no português de Portugal, é um utensílio que todos conhecemos. Quem nunca viu a mãe, o pai, a avó, a tia ou a empregada armar a mesa de passar no meio da sala, ou na cozinha, na frente da televisão, e ficar horas praticando essa arte de deixar as roupas sem vincos, mais apresentáveis e macias. No entanto, não é em todas as culturas que ele se faz presente. Aqui no Brasil é muio comum, mas na Europa e nos Estados Unidos, as roupas que merecem melhor cuidado, são, em geral, mandadas para a lavanderia, ou tinturaria. As outras são usadas meio amassadas mesmo.
Mas de onde veio esse utensílio e como ele se tornou o que é hoje em dia? O ferros antigos eram aquecidos com óleo, carvão e até gasolina. Os modernos usam energia elétrica. A história do ferro de passar começou há muito tempo atrás, provavelmente no Século IV, quando já existiam formas de esticar as vestimentas. Os chineses foram os primeiros, utilizando uma panela de latão com brasa dentro, manuseando-a através de um cabo comprido, até conseguir realizar o objetivo de alisar a roupa. Nos seguintes séculos, os “alisadores de roupas” usaram materiais tais quais a madeira, o vidro e o mármore, que eram usados frios, pois as roupas eram engomadas, o que, por sua vez, impossibilitava que a tarefa fosse feita envolvendo calor.
Mas o nosso ferro de passar, tal como o conhecemos, tem seus primeiros registros a partir do Século XVII, com o ferro aquecido com brasa. Foi somente no século XIX que surgiram outros tipos, como o ferro de lavadeira, ferro de água quente, ferro à gás e à álcool.
Podemos dizer que a evolução culminou em 1882, com a patente do ferro elétrico, criado pelo americano Henry Seely. O primeiro ferro a vapor demorou mais quase 50 anos para surgir, em 1926. No Brasil, os primeiros ferros de passar foram importados, mas a partir da década de 50 começamos a produzir os produtos nacionais.
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