quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Os 7 pecados capitais do enxadrista


 
Savielly Tartakower (1887-1956) foi um grande mestre internacional de xadrez que também se consagrou como um dos maiores jornalistas sobre enxadrismo das décadas de 20 e 30. É dele  algumas frases de xadrez como: ”É sempre melhor sacrificar as peças do seu adversário” e ”Toda partida tem três fases: na primeira, você espera contar com uma vantagem; na segunda, você crê que possui uma vantagem; na terceira, você sabe com segurança que irá perder.”
Este grande mestre foi um dos que mais dedicou ao xadrez uma boa dose de humor, sendo de sua autoria os sete pecados capitais do enxadrista.
1º – Superficialidade: Uma análise sem importância, rápida  é muito perigosa e não está de acordo com a essência  do xadrez e pode-se pagar muito caro por isso.
2º – Voracidade: A gula enxadrística gera o perigo de morrer envenenado. Lembrem do peão de b2; a voracidade é muito perigosa, sobretudo quando é superior à análise profunda.
3º – Pusilanimidade: Ser vacilante na análise de determinada posição é perigoso, tendo em vista que dita posição não voltará a repetir-se e, portanto, deve-se aproveitar o momento preciso para jogar sem vacilação.
4º – Inconsequência: Um dos pecados mais perigosos. Há que ser consequente com o plano estratégico concebido; ser inconsequente com a execução de uma ideia pode levar à derrota.
5º – Dilapidar o tempo: Pecado realmente grave, que não se refere somente ao xadrez. O fator tempo nas três fases da partida é tão importante como o tempo de pensar. Desperdiçá-lo e esbanjá-lo constitui um ato suicida tanto no xadrez como na vida.
6º – Bloqueio: Há que ser muito cuidadoso com o bloqueio. Sua execução, muitas vezes, provoca uma passividade extrema onde a harmonia de nossas peças cede terreno a uma fatal inatividade.
7º – Excesso de amor à paz: Este pecado é o antixadrez. O xadrez é luta (Lasker). Temor a arriscar-se e preferir a extrema tranquilidade é o germe da derrota.

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