Cartas pagas
Liberta em 1861, a escrava africana Vitória Benguela conseguiu sua alforria pagando inicialmente um conto e setenta e cinco réis (1:075$000) por sua liberdade. Avaliada em 1.400$000; teve a condição imposta por sua senhora, dona Ana Rosa Conceição, que pagasse “por seus meios” o valor restante em parcelas de 200 mil réis ao mês.
A prática do pagamento da alforria em prestações é recorrente e serve a mostrar a tentativa dos proprietários de manter a ordem escravista pelo máximo de tempo que fosse possível antes de sua efetiva extinção, que se deu em 1888. Ainda que liberto, o cativo permaneceria ligado a seu senhor através da dívida que, se não paga, tornaria nulo o efeito da alforria.
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