segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Febrônio Índio do Brasil: Um Promíscuo e Excêntrico Criminoso Brasileiro.

Febrônio Índio do Brasil: Um Promíscuo e Excêntrico Criminoso Brasileiro.


Uma das mais ilustres e assustadoras figuras da primeira metade do século XX. Frequentou delegacias, presídios, hospitais psiquiátricos e deu entrevistas. Promíscuo, golpista, vadio e excêntrico. Louco. Matou, estuprou e dançou nu todo pintado de amarelo no morro do Corcovado. Autodenominava-se "Filho da Luz" e marcava os corpos dos "escolhidos". Febrônio Ferreira de Mattos, o "Febrônio Índio do Brasil", também serviu como versão do "bicho-papão" e escreveu um livro que virou filme.
Também surtiu efeito como uma lenda para assustar as crianças que se comportavam mal. Semelhante à lenda do Bicho-Papão, Febrônio era invocado pelos pais com a finalidade assustadora de fazer com que seus filhos se comportassem.

Incapaz de viver em sociedade ou em harmonia com os presos (que também estuprou e matou), Febrônio Ferreira de Mattos passou grande parte da sua vida na solitária vindo ao morrer 89 anos de idade em avançado estado senil, em 1984, depois de contabilizar 57 anos preso. 

Ao viver uma vida repleta de histórias intrigantes, mesmo que macabras, Febrônio Índio do Brasil deixou um legado que influenciou diversos artistas e intelectuais das mais variadas áreas. Legado que pode ser verificado na literatura (nacional e estrangeira) e na música, no teatro e cinema, como também na psicologia, antropologia e no direito, mas, sobretudo, no imaginário coletivo.

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