Imperador Pu Yi
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Puyi | |
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Imperador da China Imperador de Manchukuo |
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Governo | |
Reinado | 2 de Dezembro de 1908 - 12 de Fevereiro de 1912 (China) 1 de Março de 1934 - 15 de Agosto de 1945 (Manchukuo) |
Antecessor | Guangxu |
Casa Real | Aisin Gioro |
Vida | |
Nome completo | Pǔyí Xiānsheng |
Nascimento | 7 de Fevereiro de 1906 |
Pequim, Império Qing | |
Morte | 17 de outubro de 1967 (61 anos) |
Pequim, República Popular da China | |
Sepultamento | Babaoshan Cemitério Revolucionário |
Esposas | Imperatriz Wan Rong |
Wen Xiu | |
Pai | Príncipe Zaifeng |
Mãe | Princesa Youlan |
Subiu ao trono com os títulos imperiais de Hsüan-t'ung (ou Xuantong) e K’ang-te. Foi escolhido e coroado em 2 de Dezembro de 1908, com a idade de dois anos, como sucessor do imperador Kuang-hsü (ou Guangxu), seu tio, e reinou por quatro anos.
Teve como tutor o diplomata escocês Sir Reginald Fleming Johnston.
Biografia
Após o movimento revolucionário dirigido por Sun Yat-sen, foi proclamada a República em 12 de fevereiro de 1912. No entanto, foi permitido a Pu Yi continuar morando na Cidade Proibida, a sede imperial, onde manteve algumas de suas prerrogativas, inclusive o título de imperador.Em julho de 1917, com a tentativa de restauração da monarquia pelo general Chang Hsün, durante a presidência de Li Yüan-hung, Pu Yi foi novamente colocado no trono, onde permaneceu nominalmente por doze dias.
Em 1924, quando as tropas do Kuomintang ocuparam Pequim, Pu Yi se refugiou na embaixada do Japão, primeiramente em Pequim e depois em Tientsin.
Quando os japoneses invadiram a China setentrional, ocupando a Manchúria, em 1931, e mudando o nome da região para Manchukuo, Pu Yi ocupou o trono de 1°. de março de 1934 a 1945, tornando-se imperador-fantoche dos japoneses e o último descendente da dinastia Manchu ou Qing 1934.
Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, a Manchúria foi devolvida aos chineses. Pu Yi foi capturado pelos soviéticos, em 1945, e deportado com toda a sua família para a Sibéria. "Libertado" em 1949 foi entregue aos comunistas chineses, que o internaram no "campo de reeducação para criminosos de guerra" de Fushun, até o fim dos anos 1950.
Libertado, instalou-se em Pequim, por autorização do Presidente Mao. A partir de 1959, passa a trabalhar como jardineiro no jardim botânico da cidade. Posteriormente atuou como bibliotecário da "Conferência Consultiva Política do Povo Chinês". A partir de 1964, tornou-se membro dessa instituição.
Escreveu uma autobiografia A primeira metade de minha vida, traduzido em inglês como From Emperor to Citizen.
Casado várias vezes (com duas imperatrizes e três concubinas), morreu em 1967 de um cancro renal, sem deixar descendentes.
Sua vida inspirou o filme O Último Imperador, dirigido por Bernardo Bertolucci.
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