quarta-feira, 13 de abril de 2016

Os 7 melhores generais romanos

Os 7 melhores generais romanos

A história do Império Romano é considerada pela maioria dos historiadores e estudiosos a história do “império perfeito”, com uma economia estável, um governo forte, e, claro, uma boa força militar, considerada a primeira força profissional militar (e mortal) de seu tempo.
A rica história de Roma é pontilhada por generais excelentes, de ótimos a gênios. Confira alguns deles:
1 – Flávio Aécio
Flávio Aécio viveu entre 396 e 454 a.C., época em que o Império Romano do Ocidente estava em caos e enfrentando ameaças de todos os lados.
Flávio Aécio cresceu servindo o Tribunal Imperial, antes de ser mantido refém por três anos entre 408 e 405 a.C. pelo rei Alarico I dos visigodos, e depois de ter sido enviado para servir o rei dos hunos Rugila.
Essas experiências ruins contribuíram largamente para o sucesso militar de Flávio em anos posteriores. Em 427 a.C., Flávio fez campanha na Gália, derrotando o rei Teodorico I dos visigodos e capturando a cidade de Arelate. Também saiu vitorioso na batalha de Mons Colubrarius, derrotando o rei Anaolsus. Ele fez campanha ainda em 431 a.C., ganhando dos francos e adicionando mais terra para o seu território.
Em 451 a.C., Flávio ganhou a batalha pela qual ele é mais famoso hoje. Átila, o Huno, estava com sede de conquista e queria atacar a Gália, enquanto Flávio ainda estava ali. Os dois negociaram, trocando presentes, com Átila presenteando Flávio com um anão chamado Zerco.
Eventualmente, entretanto, Átila invadiu a cidade, e Flávio fez uma parceria com seu velho inimigo visigodo Teodorico I para enfrentar os hunos no campo de batalha.
O resultado foi a Batalha de Campos Cataláunicos, em que algumas fontes afirmam que Átila tinha mais de 300.000 homens. Ao longo da batalha, ambos os lados sofreram pesadas perdas, e é dito que tanto Flávio quanto Teodorico participaram da longa batalha, com Teodorico acabando morto, ou por cair de seu cavalo e ser pisoteado até a morte ou por ser atingido por uma flecha. Independentemente, as forças de Flávio foram consideradas vencedoras e o exército de Átila foi forçado a retirar-se. Talentos como este deram a Flávio o título comum de “o último romano de verdade”.
2 – Marco Vipsânio Agripa
Agripa viveu entre 63 e 12 a.C., um tempo de grandes generais romanos, como Júlio César e Pompeu, e serviu como a classificação mais alta e mais respeitada de líder militar sob o maior imperador de Roma: Augusto César.
Agripa foi um dos melhores amigos de Augusto (então chamado de Otaviano) ao longo de sua vida precoce, e subiu ao poder por ser sobrinho adotivo de Júlio César. Foi nomeado governador da Gália em 39 ou 38 a.C.
Agripa foi saudado por toda Roma por sufocar uma rebelião gaulesa. Otaviano, em seguida, tomou o controle do Império Romano, quando Agripa ganhou sua vitória mais famosa, a batalha de Actium – confronto naval entre as forças egípcias de Marco Antônio e Cleópatra VII, em 31 a.C.
Agripa participou de campanhas menores em 34 e 33 a.C., antes de liderar grandes projetos para embelezar Roma, restaurando aquedutos, limpando esgotos e sistemas de encanamento. É dito que ele “encontrou uma cidade de tijolos e deixou uma cidade de mármore”.
Em seus últimos anos, Agripa se dedicou a geografia, realizando levantamentos dos cidadãos do império, ajudou a proteger o sistema do novo governo imperial, e acrescentou suas próprias ideias de como ele deveria ser mantido.
3 – Lúcio Emílio Paulo Macedônico
Lúcio viveu entre 229 e 160 a.C. Foi cônsul de Roma duas vezes, responsável pela queda do antigamente grande reino da Macedônia.
Desde a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C., a Macedônia havia sido dilacerada e dividida por guerras civis, devido ao fato de que Alexandre não tinha herdeiros. Tensões foram criadas entre Roma e Macedônia após os confrontos com o rei Filipe V.
Assim, em 171 a.C., período conhecido como a Terceira Guerra da Macedônia, Roma e Macedônia estavam em guerra depois que o rei Perseu derrotou um exército romano na Batalha de Callicinus.
Mais tarde, naquele mesmo ano, Lúcio deu o golpe final na batalha decisiva de Pynda. Lúcio ordenou a execução de 500 soldados macedônios e exilou muitos mais, além de pegar enormes quantias de dinheiro para si. Para satisfazer seu desejo, Lúcio autorizou o brutal saqueamento de 70 cidades no reino de Epiro, escravizando um número estimado de 150.000 pessoas. Seu retorno a Roma foi celebrado com grande triunfo, e o Senado lhe concedeu o título Macedônico.
4 – Constantino, o Grande
Constantino, o Grande (também conhecido como Santo Constantino) é notoriamente lembrado por ser o primeiro imperador romano a se converter ao cristianismo, situação descrita como uma “prova de Deus” dramática em que ele viu a formação de uma cruz enquanto olhava para o sol.
Ele mudou a capital romana da cidade ocidental de Roma para a cidade oriental de Constantinopla (Istambul), uma cidade brilhantemente centrada entre o Mar Mediterrâneo e Mar Negro, que assim prosperou como um centro comercial enorme onde passavam pessoas de todo o mundo.
Ele é considerado o fundador do grande Império Romano do Oriente (também chamado de Império Bizantino), que viveria 1.000 anos após o colapso do Império Romano do Ocidente.
Ele estabeleceu o seu governo por derrotar Maxêncio e Licínio nas guerras civis. Durante seu reinado, liderou campanhas bem sucedidas contra os francos, alamanos, visigodos e sármatas. Ele é considerado um dos melhores imperadores (e primeiro) do Império Bizantino, e tornou o governo um grande sucesso para muitos imperadores que o seguiram.
5 – Gneu Pompeu Magno
Comumente referido como simplesmente Pompeu, esse general viveu entre 106 e 48 a.C., passando por muitas guerras e conquistas.
Em 83 a.C., Lúcio Cornélio Sula voltou a Roma de campanhas bem sucedidas contra o rei Mitrídates, o Grande, de Pontus, lutando contra a poderosa família Marian pelo controle da Itália em uma guerra civil.
Em breve, com a ajuda de Pompeu e suas manobras táticas, Sula tomou o controle integral de Roma e declarou-se ditador vitalício. Sula ficou impressionado com o desempenho de Pompeu, e ao longo de décadas, Pompeu lutou campanhas bem-sucedidas – a primeira das quais na Sicília e África em 82 e 81 a.C.
Ele conquistou a Sicília e estabeleceu uma grande oferta de grãos para Roma, antes de derrotar o rei Hiarbas e conquistar Numídia.
Pompeu foi declarado Imperador por seus soldados leais e dado o título de Pompeu, o Grande, por Sula, antes de receber triunfos pródigos em Roma. Sula morreu em 78 a.C., e Pompeu foi enviado a Hispania (nome dado a península ibérica), onde fez campanha por cinco anos (76 a 71 a.C.).
Pompeu teve dificuldade em desferir um golpe esmagador contra o resistente Rei Sertorious, que implantou com sucesso táticas de guerrilha eficazes contra as forças de Pompeu em mais de uma ocasião. Finalmente, após o assassinato de Sertorious por um de seus próprios oficiais, Pompeu retornou a Roma, onde capturou 5.000 gladiadores rebeldes liderados por Espártaco, o que enfureceu o muito rico Marco Licínio Crasso, que alegou que o crédito do fim dessa rebelião era dele.
Em 71 a.C., Pompeu teve outro triunfo maciço em Roma, e foi facilmente eleito cônsul em 70 a.C., juntamente com Crasso. Em 68 a.C., Pompeu ganhou mais popularidade por comandar a erradicação bem-sucedida de piratas no mar Mediterrâneo.
Em 61 a.C., Pompeu juntou-se ao Primeiro Triunvirato, juntamente com Júlio César e Crasso. Ao longo dos anos 50 a.C., Pompeu fez campanhas ainda mais bem-sucedidas contra Pontus e Judéia (Israel).
No entanto, problemas atingiram o triunvirato após Crasso ser morto na desastrosa batalha de Carras, e Pompeu foi ficando cada vez mais com ciúmes do enorme sucesso militar de César. Inevitavelmente, César e
Pompeu entraram em Guerra Civil em 49 a.C., César foi determinado o vencedor após a decisiva Batalha de Farsália, na qual suas táticas brilhantes derrotaram os maiores números de Pompeu.
Pompeu fugiu para o Egito, onde foi assassinado por ordem do rei Ptolomeu XIII, em uma tentativa de agradar a César (essa tentativa fracassou completamente, por sinal).
6 – Públio Cornélio Cipião Africano
Cipião viveu entre 236 e 186 a.C. e é considerado um dos maiores generais de toda a história. Após a sua adesão muito precoce ao exército romano, durante a Segunda Guerra Púnica contra Cartago liderada pelo brilhante Aníbal Barca, Cipião jurou que participaria da luta até o fim.
Ele serviu com distinção e, nomeadamente, sobreviveu às batalhas de Ticinus, Trébia, e Canas (Canas sendo rotulada por alguns historiadores como a pior derrota militar da história romana).
Ainda mais incrível, Cipião supostamente salvou a vida de seu pai (também chamado Públio Cipião) quando tinha 18 anos. A lealdade de Cipião com a vitória romana era tão forte que, durante uma conferência em que os líderes de Roma haviam se reunido para discutir a possibilidade de rendição, Cipião correu para o local, ameaçando os políticos com a espada para nunca se renderem.
Em 211 a.C., seu pai e seu tio foram mortos em batalha por Asdrúbal (irmão de Aníbal) e Cipião tornou-se o novo chefe geral.
Ao longo dos próximos anos, Cipião capturou Nova Cartágo em Hispania, que se tornou sua base de operações.
Ele ganhou enorme respeito por sua conduta humilde com os presos, e em uma ocasião, depois de ganhar uma bela mulher como um prêmio de guerra, ele a retornou para seu noivo, um cacique da tribo celtibéria, que ficou tão agradecido que reforçou as forças de Cipião com guerreiros de sua tribo.
Ele, em seguida, lutou na Batalha de Baecula contra as forças de Asdrúbal, na qual ele cercou o exército cartaginês com sua cavalaria, enquanto espantou os exércitos de Gisgo e Mago (também dois dos generais de Aníbal).
Em 205 a.C., Cipião ganhou o título de cônsul e voltou para a África para retomar sua campanha contra os cartagineses, na qual lutou sua batalha mais lendária e famosa: Zama.
Chegando ao campo de batalha, Aníbal tinha uma infantaria estimada em 58.000 e 6.000 de cavalaria, bem como 80 elefantes de guerra. Cipião tinha uma infantaria de 34.000 e cerca de 8.700 de cavalaria.
A batalha ocorreu em 19 de outubro, 202 a.C., e começou quando Aníbal ordenou que seus elefantes fizessem furos nas linhas romanas. Cipião, porém, havia arranjado os seus homens em colunas verticais, com percursos entre os dois.
Muitos elefantes foram simplesmente incentivados a passar através das aberturas, enquanto outros foram forçados a voltar para trás devido ao ruído estridente das trombetas romanas, que causaram danos e confusão.
A cavalaria de Cipião, então, envolveu com êxito a elite implantada por Aníbal. A infantaria então passou a dominar a de seu inimigo, Cipião usando estratégias para coincidir com a superioridade numérica dos cartagineses.
O confronto resultante foi feroz, brutal e sangrento, e depois de uma paralisação longa, o exército de Aníbal foi finalmente vencido quando a cavalaria romana voltou a insistir.
Cipião voltou a Roma extremamente famoso e recompensado com um triunfo. Ele recebeu o titulo de Africano e foi ainda convidado a se tornar ditador ou rei (coisa que ele recusou). Cipião nunca perdeu uma batalha em sua carreira.
7 – Caio Júlio César
Júlio César é provavelmente o mais famoso romano da história. Ele foi um político brilhante, além de escritor, estadista, e, claro, gênio militar, o mais lendário de qualquer romano.
Júlio César nasceu em 100 a.C. (há um debate de que pode ter sido em 102 ou 101 a.C.) em uma família nobre, e ingressou no exército em 85 a.C. após a morte repentina de seu pai, recebendo a coroa cívica pelo seu serviço (a coroa cívica é uma folha de louro que César usou toda a sua vida para cobrir sua calvície).
César quase foi morto em seus 20 anos, quando Lúcio Cornélio Sula tornou-se ditador de Roma – em 82 a.C. – e rapidamente começou a eliminar seus inimigos pela execução ou exílio. César opôs-se à sua política, e, portanto, foi forçado a fugir de Roma, pegando uma malária grave que quase o matou.
César regressou a Roma depois da morte de Sula em 78 a.C., rapidamente se tornando extremamente popular, mantendo jogos elaborados de gladiadores para o público (em um exemplo, o Senado limitou a quantidade de gladiadores utilizada em um de seus shows, porque ele tinha uma quantidade tão grande que o Senado temia uma rebelião secreta).
César conduziu campanhas de sucesso na Espanha, em 69 a.C., e descobriu uma estátua famosa de Alexandre, o Grande – sentindo vergonha na época, ao perceber que ele tinha a mesma idade de Alexande quando este já tinha conquistado meio mundo.
César atingiu a posição de pontifex maximus (sumo sacerdote) e cônsul em 59 a.C. Também formou o Primeiro Triunvirato com Marco Crasso, que foi talvez a pessoa mais rica em Roma (senão do mundo) durante esse tempo e libertou César de suas dívidas enormes. Pompeu, o terceiro membro, foi escolhido por seu enorme sucesso militar (na época, ele era mais popular do que César) e o acordo foi selado na sequência do casamento de Pompeu com a filha de César, Júlia.
César lançou a sua conquista da Gália em 58 a.C., e permaneceu lá até 51 a.C. Esta campanha é talvez a mais famosa e brilhante de qualquer general romano, registrada pelo próprio César em sete volumes, no qual ele fala de si na terceira pessoa, e, muitas vezes, se diz um gênio (provavelmente alguns números estão exagerados).
Mesmo assim, seus escritos em geral coincidem com o que Plutarco e outros historiadores registraram.
Ele enfrentou um oponente formidável, Vercingétorix, que entendeu que a ciência para derrotar os romanos não era enfrentá-los em campo aberto em uma luta justa, mas sim, usar táticas de guerrilha e emboscadas rápidas, e até mesmo queimar tudo a sua volta, de paisagem à comida, para que César não fosse capaz de suprir seu exército com os recursos necessários para uma campanha.
Em 55 a.C., em uma exibição das habilidades brilhantes dos romanos, César ordenou a seus 40.000 homens que construíssem uma ponte que lhes permitiria atravessar o rio Reno para envolver as forças germânicas do outro lado. A ponte é estimada de ter tido 140 a 400 metros de comprimento e 7 a 9 metros de largura, e levado apenas 10 dias para ser concluída.
Então, em 52 a.C., talvez a maior batalha de César ocorreu no Cerco de Alesia. César usou táticas brilhantes, que incluíram paredes muradas para impedir a entrada de reforços.
Ao longo de várias semanas, Vercingétorix e 180.000 homens, mulheres e crianças presas em Alesia foram morrendo de fome, e o general gaulês conseguiu a ajuda de 250 mil soldados. Apesar de estar em desvantagem de 4 para 1, a parede de César só permitiu uma abertura estreita e, assim, César ainda conseguiu afastar o contra-ataque.
Finalmente, Vercingétorix se rendeu, e a campanha de César chegou ao fim. Ao retornar a Roma, César foi recebido com enorme triunfo. Logo, o triunvirato começou a se desfazer por ciúmes, e Pompeu foi morto.
César, em seguida, matou o nosso velho amigo Ptolomeu XIII e se casou com Cleópatra VII, e o casal deu à luz um filho, Cesariano. César ainda invadiu Roma e assumiu o controle da cidade por força, tornando-se ditador vitalício em 45 a.C.
César tinha muitos planos para o futuro. Ele mudou a República Romana para Império Romano e estabeleceu o segundo capítulo da história romana, e a linha dos imperadores que viriam com ele. No entanto, em 15 de março de 44 a.C., César foi assassinado por 60 senadores liderados por Marco Bruto e Caio Cássio, com fontes dizendo que ele foi esfaqueado até 23 vezes.[Listverse]
Bônus – Marco Licínio Crasso, o “erro Crasso”
Nós falamos dele aqui: Marco Licínio Crasso viveu de 115 a 53 a.C. e foi um patrício, general e político romano do fim da República Romana.
Ele comandou algumas vitórias, como a de Lúcio Cornélio Sula na Batalha da Porta Collina, e esmagou a revolta dos escravos liderada por Espártaco (aquela pela qual Pompeu levou o crédito).
Porém, Crasso não é tão lembrado por suas vitórias quanto por seu dinheiro. Ele ofereceu muito apoio financeiro e político a Júlio César, o que lhe permitiu o grande sucesso, além de ser um dos (senão o) homem mais rico de sua época.
Chegou a um pacto secreto com Júlio César e Pompeu, aquele que foi chamado de Primeiro Triunvirato, de forma que os três dividissem o poder em Roma.
Dinheiro ele tinha, mas não tinha vitórias militares, coisa que ele tanto queria. Foi por isso que caminhou para sua batalha mais lendária contra os Partos, a Batalha de Carras, a pior derrota dos romanos de todos os tempos.
Essa derrota levou a morte de Crasso e de muitos outros romanos, além de gerar a expressão hoje popular, “erro Crasso”. Como tinha superioridade numérica, Crasso não se importou com táticas militares e simplesmente atacou os partos, cortando caminho por um vale de pouca visibilidade. As saídas do vale haviam sido ocupadas pelos partos e o exército romano foi dizimado – uma burrice que ficou pra história.

Júlio César fez planos de dizimar os partos por vingança.

2 comentários:

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