terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ordem da Coroa de Ferro


Ordem da Coroa de Ferro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Imperial Ordem da Coroa de Ferro foi estabelecida a 5 de Junho de 1805 por Napoleão Bonaparte(sob seu título de Rei Napoleão I da Itália). Tem seu nome baseado na antiga Coroa de Ferro - uma antiga jóia medieva que possui no seu interior um anel de ferro, forjado com supostos cravos que seriam aqueles usados para pregar Jesus em sua crucificação.
A coroa inspirou ainda o nome da Ordem da Coroa da Itália
A ordem consistia originalmente em três classes de cavaleiros: 20 grã-cruzes, 30 chefes e 50 cavaleiros. Em 1815 a ordem foi adotada pelo Império Austríaco depois que este país recuperou o controle sobre o norte italiano. Restabelecida em 1 de Janeiro de 1816 pelo imperador Francisco I da Áustria, sob o nome de Ordem da Coroa de Ferro (Orden der Eisern Krone, em alemão) e era concedida a três graus da nobreza. Aqueles que a recebiam, sendo plebeus, tornavam-se nobres: podiam requerer ao imperador o reconhecimento de sua nobreza através de um diploma confirmador. A ordem foi abolida em 1918.
3° Conde de ParatyDSC02667.jpg
Esse também é o nome de uma ordem fundada por Julius Evola da qual que temos poucas informações quanto ao alcance e existência atual.[carece de fontes]

A COROA DE D PEDRO 1



A bela coroa usada por D. Pedro I, depois pelo seu filho Dom Pedro II: 
        Ouro, 639 brilhantes e 77 pérolas, obra do ourives Carlos Marin.

RETRATOS DE INDIOS AMERICANOS


RETRATOS DE ÍNDIOS NORTE-AMERICANOS


 No início de 1900, o fotógrafo Edward Curtis, em Seattle começou a trabalhar em um grande projeto, que foi financiado pelo banqueiro John Morgan. Curtis tinha que ir para o Velho Oeste para documentar as vidas de americanos nativos. Ao longo dos próximos 20 anos, o fotógrafo visitou mais de 80 tribos. Durante este tempo, ele fez mais de 40.000 imagens, gravadas em cilindros de cera cerca de 10.000 faixas, e também escreveu vários ensaios e esboços.


 Graças Curtis o material coletado foi publicado em edição de 20 volumes em "índios da América do Norte» («O índio norte-americano»), ilustrado por duas mil fotografias. Um século após a publicação do primeiro volume de Curtis as fotografias não só recebeu o maior elogio, mas as críticas. O valor documental deste trabalho é inegável, mas os críticos se queixam de que em seu fotógrafo retratos encenado imortalizou a imagem mítica do "bom selvagem". Neste conjunto são apenas algumas dezenas de milhares de pessoas que viram através da lente de sua câmera Curtis.

 Esquerda: Apache indiana, cerca de 1906. Direita: A velha maneira de trançar cabelo no índios Blackfoot. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)

 Retrato de um índio com o nome de Big Head, de 1905. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: não Perce indiano chamado Touro Amarelo. Direita: Um índio Hopi, cerca de 1905. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


Seis índios Navajo, a cavalo, cerca de 1904. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: Mojave índio vestido em pele de coelho, cerca de 1907. Direita: Um jovem indiano em Yakima brincos feitos de conchas, por volta de 1910. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Índio da reserva Selavik, Alaska, cerca de 1929. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


Esquerda: Navajo indiano em traje cerimonial divindade Nayenezgani. Direito: Indian traje deus da guerra Tobadzischini, cerca de 1904. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


Esquerda: índio chamado de cabelo preto, cerca de 1905. Direita: índio chamado Nuvem Vermelha, 26 de dezembro de 1905. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: Hidatsa indiano chamado  Coruja Sentado, cerca de 1908. Direita: o índio Taos, cerca de 1905. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: Cheyenne Índico, cerca de 1910. Direito: Corvo indiano, cerca de 1908. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)

 Esquerda: Indian Kwakiutl em um terno de pele, luvas grandes e uma máscara de Hami ("criatura perigosa") durante uma cerimônia Numhlim, cerca de 1914. Direito: Indian Kwakiutl durante a cerimônia da Dança de inverno. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: Indian com a Island Nunivak Ilha de chapéu de madeira em forma de aves, cerca de 1929.

Direita: Mojave indiano chamado Mosa, cerca de 1903. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)



 Esquerda: A esposa de Henry Modoc tribo indígena Kamata, 30 de junho de 1923. Direita: nenhum indiano Perce chamado Três Eagles, por volta de 1910. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: bip Índico, cerca de 1910. Direita: indiano com a paz de tubo (à direita), por volta de 1905. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)



 Esquerda: bip Índico, cerca de 1910. Direita: Navajo curador, sobre 1904. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


Kwakiutl índios estão flutuando em uma canoa para o casamento, British Columbia, em 1914. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: índio chamado Pah Toi (White Clay), Taos, Novo México, cerca de 1905. Direita: Kato Índico, cerca de 1924. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


 Esquerda: índio chamado Ben orelha longa, cerca de 1905. Direita: Navajo curador, sobre 1904. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)


Esquerda: Indian Dakota esposa indiano chamado Touro lenta, cerca de 1907. Direita: ajuda indiana, Califórnia. (Biblioteca de S. Curtis Congresso / Edward)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O INDIO CAVALO LOUCO


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Ao lado de Touro Sentado, Cavalo Louco conduziu seus guerreiros durante a batalha de Little Bighorn, onde morreu o célebre General Custer. Cavalo Louco foi um respeitado ameríndio Sioux, líder militar da tribo dos Oglala Lakota. Seu povo além de lutar contra a Cavalaria americana também vencera várias tribos rivais. A história do povo Sioux é contada no belo filme “Enterrem meu Coração na Curva do Rio” lançado em 2007. O título diz muito sobre como se sentiam os grandes chefes das tribos por ocasião da conquista do oeste americano. Nos rostos de feições firmes e altivas pode-se notar uma expressão de coragem, força e sabedoria advinda do orgulho por seu povo, suas terras, seus rituais sagrados.
Em 2 de agosto de 1867, Cavalo Louco participou do ataque a Wagon Box Fight, na chamada guerra do chefe Nuvem Vermelha. Depois de mineiros de Black Hills desrespeitarem o Tratado de Fort Laramie (1868), que foi assinado pelo chefe cheyenne Little Wolf para por fim à guerra, e matarem o índio Little Hawk, Cavalo Louco e Touro Sentado realizaram o primeiro grande ataque às tropas militares em agosto de 1872. Em 17 de junho de 1876, Cavalo Louco e mais de 1500 índios atacaram o General George Crook, dando início à chamada Guerra Sioux. A batalha fez com que o General Crook ficasse sob o comando do General Custer. Em 15 de junho de 1876, Custer atacou um acampamento de Lakotas e Cheyennes, dando início à Batalha de Little Bighorn, na qual morreu juntamente com os seus homens.
Os guerreiros Sioux os chamados homens-búfalo, liderados por Cavalo Louco e Touro Sentado, lutaram bravamente para defender suas terras e a identidade do seu povo; recusavam se submeter à política do governo americano e venceram muitas batalhas, mas em 5 de maio de 1877 com seu povo cansado e faminto acabaram por se render às tropas do General Crook em Nebraska.
Consta que em alguns estados americanos, após a derrota dos indígenas, foram criados internatos para ensinar às crianças a cultura, a religião e a língua do homem branco com o pretexto de torná-las civilizadas. Essas crianças eram então tiradas à força de suas famílias e levadas para essas instituições onde lá ficavam até uma determinada idade. Ao retornar às suas famílias não haviam aprendido nada sobre seu povo e para o homem branco eram apenas cidadãos de segunda classe à quem eram reservados os trabalhos menos qualificados. Então, começavam os ameríndios a perder sua identidade, não eram nem uma coisa nem outra, ficariam no limbo, numa fronteira insólita.
Mas há porém que se lançar sobre os povos indígenas, um olhar que passe ao largo do estigmas de apenas vítimas ou então selvagens antropófagos. Os índios já foram sacralizados e demonizados conforme a época e o interesse político das américas colonizadas. Mas os indígenas foram antes de tudo seres humanos que viviam em grupos sociais que também poderiam se chamar, antes dos povos do velho continente aqui chegarem; de nação, com suas crenças e seus costumes. E, como humanos que eram também gostavam das disputas entre si, eram povos guerreiros. Quando o homem branco chegou, se encantaram com as facilidades e também com os vícios do mundo civilizado mas ao que tudo indica, fizemos mais mal à eles do que eles à nós.
Os povos nativos do novo continente que comungavam com a Natureza, tinham uma sabedoria própria. A diversidade cultural é o legado que veio com eles e que enriquece a alma da nossa civilização. 
Oração Sioux Ó Grande Espírito, cuja voz ouço nos ventos, cujo sopro anima o mundo, ouça-me. Sou pequeno e fraco, preciso de sua força e sabedoria. Permita que eu caminhe na Beleza, e faça que meus olhos contemplem para sempre o vermelho e a púrpura do sol poente. Faça com que minhas mãos respeitem todas as coisas que o Senhor criou. Faça meus ouvidos aguçados para que eu ouça a sua voz. Faça-me sábio para que eu possa entender tudo aquilo que o Senhor ensinou ao seu povo. Permita que eu apreenda os ensinamentos que o Senhor escondeu em cada folha, em cada pedra. Busco força, não para ser maior do que meu amigo, mas para lutar contra meu maior inimigo – eu mesmo. Permita que eu esteja sempre pronto para ir até o Senhor de mãos limpas e olhar firme. Assim, quando a minha vida estiver no ocaso, como o sol poente, que meu Espírito possa ir à sua presença, sem nenhuma


© obvious: http://lounge.obviousmag.org/por_tras_do_espelho/2012/03/cavalo-louco-e-os-povos-indigenas.html#ixzz2qxbBr7eZ 
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