segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pepita Hand of Faith


Pepita Hand of Faith

A maior pepita de ouro existente no mundo hoje está em uma vitrine rotativa no Cassino Golden Nugget em Las Vegas, Nevada. Um mineiro australiano amador a encontrou em 1980, quando passou casualmente um detector de metais ao redor de seu trailer, nos arredores de Wedderburn, Victoria, Austrália. A pepita estava a apenas 30 centímetros da superfície! 

Pesando 27,2 quilos ou 11 onças, esta enorme pepita foi vendida ao cassino por mais de US$ 1 milhão, há mais de uma década. Hoje, somente seu conteúdo em ouro vale cerca de US$1,5 milhão.
Créditos: Courtesy of Cheryl Mendenhall

Pepita Welcome


Pepita Welcome

Esta enorme “pedra” de ouro de 68 quilos foi descoberta por um grupo de mineiros na região aurífera de Ballart em Victoria, Austrália, em 9 de junho de 1858. Os dois primeiros mineiros que encontraram a pepita desmaiaram ao vê-la. Na época, foi o maior pedaço de ouro natural encontrado. 

Pouco mais de um ano depois, a pepita foi derretida e transformada em moedas de ouro pela Casa da Moeda de Londres. Modelos criados anteriormente foram a base de réplicas como a da foto. Pesando 69 quilos, continua sendo a segunda maior pepita já descoberta. 

Devido à sua raridade, as pepitas grandes sempre alcançam um valor bem acima do praticado pelo mercado. Em 2013, somente o conteúdo em ouro da pepita Welcome valeria cerca de US$4 milhões, mas um achado desse tamanho e pureza seria vendido por um valor muitas vezes maior.
Créditos: Wikipedia Creative Commons

A CAIX A PRETA D E UMA AVIAO


      As caixas-pretas nos aviões não são pretas, elas são de cor laranja. Isto é para ajudar os pesquisadores a encontrá-las, se necessário, após um acidente. O nome foi escolhido por razões inteiramente humorísitcas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Vesúvio enterra Pompeia em 24 de agosto de 79


 Vesúvio enterra Pompeia em 24 de agosto de 79

Há exatos 1930 anos, o vulcão Vesúvio entrou em erupção, soterrando as cidades de Pompeia, Herculano e Estabia. A chuva de lava, rochas, cinzas e gases tóxicas durou uma semana. A camada de detritos vulcânicos foi tão grande, que as ruínas das cidades só foram descobertas em 1748. Mas a erupção tanto destruiu quanto preservou.

Os corpos das vítimas, selados pelas cinzas, se decompuseram e deixaram cavidades nas rochas que puderam ser preenchidas com gesso por arqueólogos, o que revelou a exata posição das pessoas quando foram surpreendidas pela morte.




A Wired publicou uma série de fotos de vulcões da Terra vistos do espaço.



Vulcão Sarychev, nordeste do Japão, visto da Estação Espacial Internacional

Tenerife: o pior desastre aéreo da história


Tenerife: o pior desastre aéreo da história

O nome da ilha espanhola de Tenerife, no arquipélado das Canárias, no Oceano Atlântico, até hoje soa sinistro no mundo da aviação. De fato, foi nessa ilha que ocorreu o maior desastre aéreo da história, 33 anos atrás.
Entre os princípios filosóficos da segurança de voo, existe um que diz que os acidentes aeronáuticos não resultam de um evento isolado, mas sim de uma sequência de eventos, que inexoravelmente conduzem ao acidente. Se um único desses eventos não ocorre, o acidente também não acontece. Esse princípio é claramente confirmado pelo desastre de Tenerife, como veremos a seguir.
A cadeia de eventos que resultou no desastre de Tenerife começa na manhã de um domingo, dia 27 de março de 1977. As ilhas Canárias, graças ao seu clima, são atraentes pontos turísticos para europeus e até mesmo para americanos, e a temporada de verão nas ilhas estava apenas começando. Várias aeronaves se dirigiam às ilhas nessa manhã de domingo, quando o Aeroporto de Gando (hoje denominado Aeroporto de Gran Canária), principal destino dos voos, é abalado pela explosão de duas bombas terroristas plantadas pelo grupo terrorista Movimento Separatista do Arquipélago das Canárias.

Embora os artefatos não tenham causado vítimas fatais, as autoridades fecharam o aeroporto por motivo de segurança, e os voos a ele destinados foram instruídos a seguir para aeródromos de alternativa.
Um desses voos, o KL4805, era procedente de Amsterdam, na Holanda, com 235 jovens turistas holandeses e 14 tripulantes. Era operado por um Boeing 747-206B, matriculado PH-BUF, pertencente à KLM, e alternou o aeroporto de Los Rodeos, na vizinha ilha de Tenerife, pousando às 13 horas e 38 minutos, em boas condições de tempo.

Outro voo, o PA 1736, era procedente de Los Angeles, com escala em Nova York, trazendo 378 passageiros e 16 tripulantes. Ao contrário do voo da KLM, essa aeronave trazia um grupo de turistas americanos idosos. Esse voo era operado por um Boeing 747-121, matriculado N736PA, pertencente à Pan Am, e também alternou o aeroporto de Los Rodeos, pousando às 14 horas e 15 minutos. Assim como o KL4805, o PA1736 era um voo fretado.

Muitas aeronaves alternaram Los Rodeos, mas os dois enormes 747 se tornaram um problema à parte, devido justamente ao seu tamanho. Os dois aviões foram estacionados em um pátio auxiliar localizado próximo à cabeceira 12 da pista, de tal forma que o avião da KLM obstruía a passagem do Jumbo da Pan Am. O caos se instalou no pequeno aeroporto, que não era equipado para atender tantos voos e tantos passageiros ao mesmo tempo.
O Comandante Jacob Van Zanten, da KLM, tinha um problema extra para lidar. Sua tripulação estava regulamentando, com o tempo de jornada prestes a terminar. Se a interrupção do voo durasse muito tempo, eles teriam que que sair para o repouso e o avião necessitaria de outra tripulação para concluir o voo. Essa tripulação teria que vir da Holanda e atrasaria a decolagem em pelo menos mais 12 horas. O avião teria que decolar de Las Palmas para Amsterdam no máximo até as 19 horas. Essa norma, pela regulamentação holandesa, não poderia ser descumprida em nenhuma hipótese, sob pena de responsabilização penal do comandante.

Van Zanten era um piloto bastante experiente. Aos 50 anos de idade, tinha mais de 12 mil horas de voo e era o piloto chefe de equipamento Boeing 747 na KLM. Seu prestígio era tão grande que aparecia nos anúncios da empresa em revistas européias. Ciente de suas responsabilidades, procurou economizar tempo, abastecendo 55 mil litros de querosene em Los Rodeos, o que poderia poupar 30 minutos de solo em Las Palmas. Van Zanten e sua tripulação aguardavam nervosamente a liberação do Aeroporto de Gando, para levar os passageiros, desembarcá-los rapidamente e voar para Amsterdam.
O Comandante Victor Grubbs, da Pan Am, avaliou que o fechamento do Aeroporto de Gando não duraria muito tempo, e evitou, sensatamente, desembarcar seus 378 passageiros, que iriam congestionar ainda mais o pequeno terminal. Grubbs, de 57 anos de idade e mais de 21 mi horas de voo, assumiu o voo a partir de Nova York.

De fato, as autoridades espanholas liberaram o Aeroporto de Gando pouco antes das 17 horas. Grubbs estava bastante impaciente com a situação, e foi informado de que, quando os voos fossem liberados, deveria aguardar a decolagem do 747 da KLM, que obstruía sua passagem. Grubbs chegou mesmo a pedir que seu co-piloto, Robert Bragg, descesse da aeronave e verificasse pessoalmente se não dava para taxiar atrás do Jumbo da KLM. A resposta foi negativa.

Um novo problema se apresenta: as condições meteorológicas se deterioram bastante, e o Aeroporto de Los Rodeos apresenta agora um nevoeiro que restringe a visibilidade a 400 metros. Nevoeiros são constantes no aeroporto em Tenerife, pois o mesmo está em um alto platô, a mais de 2.000 pés de elevação, e ainda tem morros próximos da pista, favorecendo a formação de nebulosidade.

Às 16 horas e 51 minutos, o Comandante Van Zanten, da KLM, obtém autorização para taxiar para a pista 30, então em uso. Faz os cálculos rapidamente e fica nervoso com o horário, terá pouquíssimo tempo para fazer o curto voo até Las Palmas e regressar à Amsterdam. Como as taxiways estão obstruídas com aeronaves estacionadas, o táxi terá que ser feito pela pista de decolagem, até a cabeceira 30, onde a aeronave faria uma apertada curva de 180 graus para se posicionar.

Cai uma fina garoa sobre Los Rodeos. Uma das passageiras do KLM, a guia de turismo Robina van Lanschot, para se encontrar com o namorado, resolve permanecer em Tenerife, e o avião parte com 248 pessoas a bordo. É uma decisão que vai salvar a sua vida.

O Comandante Grubbs, da Pan Am, obtem autorização para se movimentar logo a seguir. os controladores querem se livrar logo dos dois jumbos para desafogar o aeroporto. São os dois maiores aviões e os que mais atrapalham. O 747 da Pan Am, asim como o da KLM, também tem que taxiar pela pista principal, de 3.400 metros, mas é orientado a sair da mesma na interseção C-3, afim de se posicionar atrás do 747 da KLM na cabeceira 30. Essa orientação causa uma confusão a bordo do 747 da Pan Am. Além de não ser sinalizada adequadamente, a interseção C-3 é bastante problemática para um avião do porte de um 747, pois obriga o avião a curvar 135 graus duas vezes até que o mesmo ingresse na taxiway 7, paralela á pista principal.
Enquanto o avião da Pan Am taxia lentamente através do nevoeiro, o KLM já está posicionado na cabeceira 30, e o comandante Van Zanten começa a empurrar as manetes 2 e 3 para a frente, sendo imediatamente interrompido pelo seu co-piloto, que diz: - Espere, ainda não temos autorização do ATC. Rispidamente, Van Zanten recua as manetes e responde: - Ok, vá em frente, peça. O controlador calmamente passa a autorização: - Autorizado subida NDB Papa até o nível 090... Antes mesmo do controlador concluir a autorização, Van Zanten empurra as manetes e começa a correr na pista. Seu co-piloto passa pelo rádio a mensagem: - Estamos decolando... sendo respondido pelo controlador: - Ok, eu o chamarei para a decolagem.
Houve, portanto, uma óbvia confusão na comunicação entre o 747 da KLM e o controlador na torre de controle. O controlador não podia visualizar nada do que acontecia na pista, pois o nevoeiro impedia totalmente sua visão da mesma. Pode ter havido confusão devido ao idioma, pois um controlador espanhol falava inglês com uma tripulação americana e outra holandesa.

Para piorar a situação, o 747 da Pan Am passou reto pela interceção C-3 e avançava para sair na C-4, onde precisaria fazer uma curva de apenas 45 graus. O Comandante Grubbs ouviu o co-piloto holandês dizer que estavam decolando, e seu co-piloto imediatamente pegou o microfone e disse: - Nós ainda estamos na pista, Clipper 1736... Infelizmente, essa transmissão se sobrepôs com a última transmissão do controlador para o KLM, e nenhuma dessas locuções vitais pode ser escutada por ninguém. Qualquer uma delas, isoladamente, teria interrompido a decolagem do 747 da KLM.
O Boeing 747 da KLM avança rapidamente pela pista, através do nevoeiro e da garoa fina, enquanto o 747 da Pan Am taxia lentamente para a interceção C-4. O engenheiro de voo da KLM ainda pergunta ao Comandante: - O Pan Am já saiu da pista? O comandante responde: - Oh, sim...

A partir desse momento, o acidente já é inevitável. A inexorável cadeia de eventos chega ao fim, quando Van Zanten avista claramente a silhueta do 747 da Pan Am bem à sua frente, a menos de 500 metros de distância. Puxa vigorosamente o manche para trás, fazendo a cauda do avião se arrastar na pista, fazendo um trilho de fagulhas brilhantes. O avião sai do chão...
A tripulação do Jumbo da Pan Am avista claramente os faróis do avião da KLM. A princípio, pensam que estão parados, mas logo percebem que avançam rapidamente em sua direção. Grubbs empurra as quatro manetes do avião para a frente, de uma só vez, mas a resposta é lenta e o avião tem muita inércia...
Acontece o desastre. Embora tenha decolado, o 747 da KLM não consegue passar acima do avião da Pan Am. Os trens de pouso e motores do avião da KLM invadem a estrutura da fuselagem do jato da Pan Am, partindo a mesma em três grandes pedaços. A grande velocidade, os restos do 747 da KLM caem na pista a cerca de 150 metros do impacto e se arrastam até um ponto pouco depois da interceção C-3, virados de dorso. O impacto ocorreu precisamente às 17 horas, 6 minutos e 56 segundos daquele trágico domingo.
Ambos os destroços são tomados pelo fogo. Não houve testemunhas em terra do desastre, devido ao denso nevoeiro. Apenas um grande estrondo é ouvido em toda a área do aeroporto. Após um momento de hesitação, os controladores acionam os bombeiros, que correm a toda velocidade pela pista. Encontram os destroços do 747 da KLM e ali se detêm. Ignoram ainda que outro avião também foi acidentado e ainda tem sobreviventes a bordo.
De fato, algumas pessoas conseguir escapar dos destroços em chamas do Boeing 747 da Pan Am. São 70 pessoas, incluindo o comandante, o co-piloto, o engenheiro de voo e algumas comissárias. Ninguém está ileso, e nove desses sobreviventes posteriormente vieram a falecer no hospital. O socorro tardio colaborou para essas mortes. A bordo do Pan Am, estavam os 378 passageiros, 16 tripulantes e dois infelizes funcionários da Pan Am que pegaram uma carona para Las Palmas. Apenas 61 sobreviveram. Nenhum dos 248 ocupantes do avião da KLM, incluindo 7 bebês e 48 crianças e adolescentes, sobreviveu. A única sortuda do fatídico voo KL4805 foi a guia Robina van Lanschot, que resolveu ficar em Tenerife para encontrar o seu namorado que lá se encontrava.
A tarefa de resgatar sobreviventes e corpos foi imensa, muito além da capacidade das autoridades espanholas das Canárias. Havia 583 corpos, e não havia, obviamente, ataúdes para todos. As empresas compraram os mesmos na Grã-Bretanha e trouxeram para Tenerife, onde um grande hangar foi esvaziado para a terrível tarefa de tentar juntar todos os corpos e fazer o reconhecimento de quem pudesse ser reconhecido. Os corpos estavam terrivelmente queimados e mutilados, e o reconhecimento, naquela época possível apenas pelo exame das arcadas dentárias e pelas jóias e relógios que estivessem portando (não existia ainda o exame de DNA), só foi possível para algumas vítimas.

As autoridades deram um prazo de 48 horas para a retirada dos cadáveres, sob pena de sepultarem todos em vala comum em Tenerife mesmo. O reconhecimento dos corpos ainda foi dificultado pela decisão das autoridades espanholas de confiscar todas as jóias portadas pelas vítimas, em um ato que não tem explicação.
O mundo levou um sobressalto tão grande quanto deve ter tido quando houve o naufrágio do Titanic. Duas aeronaves de grande porte, novas (O 747 da Pan Am entrou em operação em 1970, e o da KLM em 1971), em perfeitas condições de funcionamento, se chocam no solo e matam 583 pessoas. É uma desastre inaceitável, mas aconteceu. Aconteceu depois de uma quase inacreditável cadeia de eventos, como bombas no aeroporto, pouso na alternativa, regulamentação de tripulantes, pressa, nevoeiro, decolagem não autorizada, abandono da pista no lugar errado...
Quando a KLM foi informada da tragédia, seus dirigentes pediram às autoridades que entrassem em contato imediato com o maior especialista em segurança de voo da empresa na região. Seu nome? Jacob Van Zanten, o master dos masters e garoto-propaganda da empresa.
Entre os fatores contribuintes do acidente de Tenerife, podemos citar: no fator humano, o Comandante Van Zanten estava com muita pressa, devido ao problema da regulamentação; A meteorologia estava muito ruim, com visibilidade em torno de 400 metros; O jato da KLM iniciou a decolagem sem estar autorizado; O jato da Pan Am saiu na interseção errada; Houve evidentes falhas de comunicação.
Na verdade, há muito mais coisas além disso. Basta pensar que, se nenhuma bomba estivesse estourado no Aeroporto de Gando, nenhum avião iria alternar Tenerife, e a maioria daquelas 583 pessoas ainda estariam alegremente fazendo turismo pelo mundo afora.

Arqueólogos encontram “cidade perdida” mencionada nos Evangelhos


Arqueólogos encontram “cidade perdida” mencionada nos Evangelhos

Cidade visitada por Jesus fica em sítio arqueológico “amplamente negligenciado” até agora.
por Jarbas Aragão



Segundo o site acadêmico LiveScience, uma “cidade perdida”, descrita nos Evangelhos, pode finalmente ter sido encontrada. Dalmanuta é o lugar para onde Jesus partiu após ter feito a multiplicação de pães e peixes que alimentou uma multidão. O capítulo 8 de Marcos afirma: O povo comeu até se fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram. Cerca de quatro mil homens estavam presentes. E, tendo-os despedido, entrou no barco com seus discípulos e foi para a região de Dalmanuta”.
Contudo, a passagem correspondente de Mateus 15:39 diz: “Tendo despedido a multidão, entrou no barco, e dirigiu-se ao território de Magadã”. Essa menção fez com que durante séculos os estudiosos pensarem se tratar da cidade que hoje é chamada de Migdal.
Também conhecida por Magdala, está situada ao noroeste do Mar da Galileia, no vale de Genesaré. O local é mais conhecido por sua associação com Maria de Magdala, apelidada de Madalena. Nessa região recentemente foi encontrada as ruínas de uma sinagoga onde Jesus teria estado e talvez pregado, segundo os especialistas.
Ken Dark, da Universidade de Reading, cuja equipe descobriu as ruinas dessa cidade defende que se trata de Dalmanuta, uma “cidade perdida” para a arqueologia. Ele e sua equipe querem comprovar a teoria por causa de uma embarcação de 2.000 anos de idade que foi encontrada na região em 1986. Até hoje é o mais famoso artefato associado à área, o famoso “barco de Jesus” poderia não ser de Magdala, mas sim da cidade vizinha de Dalmanuta. Elas ficavam a cerca de 200 metros uma da outra. Isso sugere que os dois evangelistas apontavam para a mesma região, mas não para a mesma cidade.
  
A exploração encontrou cerâmica antiga e uma série de fragmentos de colunas, incluindo peças esculpidas no estilo coríntio. Os testes de radio carbono permitem que muitos dos artefatos encontrados comprovem sua idade. Alguns deles, ânforas de vidro, indicam que seus antigos habitantes eram ricos. Vestígios de âncoras de pedra, juntamente com a localização próxima à praia, ideal para barcos, indicam que a população se dedicava à pesca. São as ânforas e as âncoras que ligariam a cidade ao chamado “barco de Jesus”.
barco de jesus Arqueólogos encontram cidade perdida mencionada nos Evangelhos
“Barco de Jesus”.
A teoria é apresentada na edição de setembro da revista científica Palestine Exploration. Análises do material indicam que a cidade era próspera e provavelmente sobreviveu por séculos. A data das peças de cerâmica indicam que ela existiu pelo menos entre o primeiro e o quinto século. A comunidade judaica provavelmente vivia ao lado de um povo politeísta, como indicam os fragmentos de vasos de calcário. Segundo Dark, isso seria a realidade da região no início do período de dominação romana.
Embora reconheça não ser possível a comprovação inequívoca que a cidade recém-descoberta é a Dalmanuta bíblica, para ele é um dos poucos nomes de lugares desconhecidos por pesquisadores. Além disso, está no Vale de Genesaré, um sítio arqueológico “amplamente negligenciado”. A pesquisa de Dark utilizou, além do sistema tradicional, fotos tiradas de satélites para estabelecer mudanças na topografia.
Como no campo da arqueologia tudo ocorre muito lentamente e sempre surgem questionamentos, é provável que demore alguns anos antes de as teorias da equipe do doutor Dark sejam totalmente comprovadas. Com informações de RT, Christian Origins e Live Science.

Ruínas da “sinagoga de Jesus” intrigam arqueólogos


Ruínas da “sinagoga de Jesus” intrigam arqueólogos

Local que pode ser uma das primeiras igrejas de judeus convertidos é cercada de mistérios.
por Jarbas Aragão



Durante milênios, o nome de Maria Madalena lembra aos cristãos de uma prostituta. Porém, a Bíblia nunca disse que essa seguidora de Jesus fazia comércio sexual. Relata apenas que ela fora possuída por sete demônios e que foi a primeira pessoa a ver o Cristo ressuscitado.
Nos últimos anos, escavações arqueológicas em Magdala, cidade da qual deriva o “sobrenome” de Maria revelaram o que arqueólogos acreditam ser uma sinagoga do primeiro século, que o próprio Jesus teria visitado. Uma grande mudança para esta pequena aldeia na costa noroeste do mar da Galileia e junto ao Monte Arbel.
Judeus e cristãos se uniram na tentativa de resgatar mais a história desta que é considerada por alguns estudiosos como a “sinagoga de Jesus”, pois alguns especialistas acreditam que Cristo de fato esteve ali durante seus anos na terra.  Novas polêmicas sobre o assunto foram mencionadas na edição do último domingo do jornal israelense Haaretz.
Magdala fica na antiga Galileia, distando apenas sete quilômetros da antiga Cafarnaum, uma das cidades onde Jesus se estabeleceu durante o tempo de seu ministério público, e seguramente alguma vez se encontrou ali para pregar e ensinar. Nos primeiros anos do cristianismo, a maioria dos cristãos eram judeus convertidos que continuavam frequentando as sinagogas. Segundo historiadores, essa realidade só mudou perto do ano 70, após a destruição do templo de Jerusalém. Só então houve uma separação mais clara, pois os cristãos passaram a ter seus próprios lugares de reunião e de culto.
A cidade de Magdala tem algumas característica únicas, sendo um dos mais bem conservados sítios arqueológicos de Israel. No ano 67, a cidade foi sitiada pelos romanos comandados pelo general Tito, que a tomou após uma batalha sangrenta e três anos mais tarde invadiu Jerusalém, numa batalha que ocasionou a destruição do Templo de Salomão.
As escavações na região de Magdala são lideradas pela arqueóloga judia Dina Avshalom-Gorni e a arqueóloga muçulmana Arfan Najar, ambas da Autoridade de Antiguidades de Israel, além, de Marcela Zapata, da Universidade Anáhuac do Sul, da Cidade do México
Desde 2004 a instituição católica os Legionários de Cristo vem construindo nas proximidades o “Centro Magdala”, que funcionará como igreja, hotel para os peregrinos e um museu com ênfase nas mulheres da Bíblia. O padre Juan Solana, diretor do centro, explica que isso se justifica pois Maria Madalena é a mulher mais mencionada no Novo Testamento depois de Maria, mãe de Jesus.
ruinas da sinagoga Ruínas da sinagoga de Jesus intrigam arqueólogos
Maria, a seguidora de Jesus, pode ter sido uma moradora influente na cidade, explica a estudiosa Mary R. Thompson. As novas escavações que revelaram as ruinas desse local de culto poderão confirmar isso. Trata-se da mais antiga sinagoga da Galileia, uma dos poucas do país datadas do primeiro século da era cristã.
As ruinas do local mostram que era um pequeno salão, de 11 x 11 metros, que devia reunir cerca de 100 pessoas. Nele foram encontradas vários painéis e inclusive uma rara moeda datada do ano 29 d.C. Sem dúvida, seu maior achado foi uma pequena mesa de pedra, com quatro pés e uma série de relevos, incluindo um menorá [candelabro de sete hastes]. Trata-se do primeiro registro de um menorá encontrado fora de Jerusalém.
De acordo com Najar, a mesa de pedra tem furos na parte superior que serviam de apoio para uma estrutura de madeira, onde os rolos da Torá eram colocados para leitura. Isso pode ensinar muito como a Torá era lido nas sinagogas antigas.
As estruturas das paredes, com as seis colunas que sustentavam o teto, estavam cobertos com afrescos pintados em sete cores diferentes. A escavação revelou que a sinagoga foi renovado entre os anos 40 e 50, e abandonada antes de 68 d.C., época da Grande Revolta dos judeus contra os romanos.  Um dos aspectos mais curiosos é que os restos da estrutura foram encontrados a cerca 50 centímetros abaixo do solo, e nenhuma outra cidade aparentemente foi sido construída sobre a antiga vila de pescadores durante os últimos dois milênios.
ruinas da sinagoga de magdala Ruínas da sinagoga de Jesus intrigam arqueólogos
Segundo a arqueóloga Dina Gorni, “o achado foi uma espécie de milagre… estávamos apenas escavando aqui como medida de precaução antes que se iniciasse um projeto de construção [do centro Magdala]. Acreditamos que era um local especial… Esta comunidade queria fazer um local religioso diferente. Eles fizeram muitos investimentos para as decorações, e um altar com uma pedra especial”. Por isso, a mesa que ficaria no centro do altar da sinagoga passou a ser chamada de “pedra de Magdala”.
Embora as escrituras não relatem que Jesus tenha ido até Magdala, o padre Solana diz que a descoberta pode sugerir isso. “Do ponto de vista judaico, a posição é clara. Trata-se de uma sinagoga do século primeiro, lindamente decorada, com peças de arte e um altar como nunca foi encontrado em qualquer outra sinagoga da época. Do ponto de vista cristão, não podemos duvidar de que Jesus esteve ali por algum tempo. As primeiras comunidades cristãs se reuniam nas sinagogas. Eles eram judeus observantes”, defende.
Existem vários aspectos distintivos dessa sinagoga: ficava fora do centro, reunia poucas pessoas em comparação com as outras casas de culto da cidade, a riqueza da decoração e a presença de um menorá que só era usado na capital. Tudo isso corrobora com a ideia de que a sinagoga pertenceria a uma pequena “seita do exterior”, que daria grande importância à vida espiritual comunitária. Seria eles membros da primeira sinagoga de judeus convertidos ao cristianismo? “É provável que as pessoas que usaram esta sinagoga foram testemunhas da multiplicação dos pães e outros milagres descritos nos quatro Evangelhos”, esclarece o vídeo promocional em MagdalaCenter.com.
O antigo historiador Josefo referia-se a Magdala como a cidade de Tarichae, que em grego significa, em tradução livre, “o lugar de salgar peixe”. Um nome apropriado, considerando uma das descobertas interessantes em Magdala. Trata-se de um complexo único, com quatro pequenas piscinas. Mais do que uma aldeia de pescadores, a cidade pode ter sido a primeira de Israel a desenvolver a piscicultura, onde os peixes criados nas piscinas eram salgados e preparados para serem vendidos nas aldeias vizinhas.
Essa descoberta arqueológica é de grande interesse para o mundo judeu, como comprovam as duas visitas de Shuka Dorfmann, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, que descreveu a descoberta como extraordinária, única, e que deverá ser estudada em toda sua profundidade. Com informações Haaretz e The World.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A INVENÇAO DO PICOLE


Quem Inventou o Picolé? – A História da Guloseima criada por Acidente


grey Quem Inventou o Picolé?   A História da Guloseima criada por Acidente

               Nada melhor num dia ensolarado do que um delicioso picolé. A guloseima é sem dúvida a preferida da garotada e desde que seja apreciada com moderação, não há contra indicação.
               Mas você sabe quem inventou o picolé???
               O grande criador deste tipo de sorvete tinha exatamente 11 anos quando inventou a delícia apreciada por crianças do mundo todo. Frank Epperson (1894-1983) era um garoto americano de São Francisco como qualquer outro quando simplesmente esqueceu um copo de suco com uma colher no quintal em uma noite muito fria no ano de 1905.
               Ao acordar o jovem percebeu que o suco havia congelado e estava preso na colher criando uma espécie de gelo com sabor de fruta. O gelo saboroso agradou aos amigos de Frank, mas o garoto acabou se dedicando ao ramo imobiliário e esquecendo a invenção.

grey Quem Inventou o Picolé?   A História da Guloseima criada por Acidente

               Só 18 anos depois Epperson apresentou a receita numa festa e como o suco espetado acabou fazendo sucesso, resolveu comercializar o invento.
               O primeiro nome do picolé foi “eppsicle”, que depois acabou mudando para “pop’s sicle” que significa gelinho do papai. Um ano depois o produto foi patenteado e em 1925 os direitos foram vendidos a uma companhia de New York.
               Depois disso a marca Popsicle mudou de dono várias vezes mas ainda hoje é uma das mais famosas dos Estados Unidos e do Canadá.
               Realmente a invenção foi acidental mas acabou caindo no gosto popular e hoje em dia é difícil achar alguém que não se renda a maravilha!         

Termos

  • história do picolé
  • quem inventou o picolé
  • origem do picolé
  • como surgiu o picole
  • curiosidades sobre o picole
  • origem do nome picolé

A INVENÇAO DA TV

No início do século XIX, já havia uma preocupação científica em tentar construir algo que transmitisse imagens a lugares distantes. Em 1842, Alexander Bain conseguiu transmitir uma imagem impressa via telégrafo, o que ficou conhecido como uma espécie de pai do fax.
O sueco Jakob Berzellus, em 1817, descobriu o Selênio, que 56 anos depois, foi comprovado nos estudos do inglês Willoughby Smith, que possuía características que possibilitassem em transformar energia luminosa em energia elétrica. Esta tesse serviu de base para a formulação de uso de eletricidade para a transmissão de imagens.
A célula fotoelétrica de Julius Elster e Hans Getill foi inventada em 1892. Em 1906, um sistema de raios catódicos desenvolvido por Arbwehnelt permitiu um sistema funcional de televisão.
Em 1920, mediante trabalho do escocês John Logie Baird, baseado num invento de Nipkow, realizou as primeiras transmissões teste. Em 1926, Baird realizou uma demonstração no Royal Institute em Londres, assinando contrato com a BBC para experimentação em 30 linhas.
O russo Wladimir Zworykin, em 1924, já havia sido contratado pela RCA para produzir o primeiro tubo de Tv baseado em seu iconoscópio. Em 1935, a televisão emite sua transmissão oficial na Alemanha, e em novembro do mesmo ano na França.
Em 1936, é lançada a BBC como empresa regular de Tv, o que acontece similarmente na Rússia em 1938. A transmissão de Tv regular chega aos EUA, no ano de 1939, através da NBC que utilizava 340 linhas por trinta quadros por segundo.
A primeira transmissão de Tv registrada no Brasil, ocorreu em 1939, na Feira Internacional de Amostras no Rio de Janeiro. A primeira emissora brasileira foi a TV Tupi, fundada em 1950. Para saber mais sobre a Televisão no Brasil, clique aqui.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

1º de fevereiro de 1974: O incêndio no Edifício Joelma, com quase 200 vítimas fatais.


 1º de fevereiro de 1974: O incêndio no Edifício Joelma, com quase 200 vítimas fatais.

Assista ao vídeo:
 
 
Mal acordara para mais um dia de trabalho, a Cidade de São Paulo parou naquela sexta-feira para acompanhar um dos mais terríveis episódios de sua história. Um incêndio destruiu 18 dos 25 andares do moderno e imponente Edifício Joelma, onde encontravam-se mais de mil pessoas, entre funcionários e visitantes. O fogo começou pouco antes das nove horas da manhã no 12º andar e seguiu invadindo os andares superiores, obrigando as pessoas a fugirem para o terraço. Em menos de meia hora, as labaredas já alcançavam o último andar do prédio. Num ato de desespero extremo, algumas pessoas atiravam-se do alto do edifício.
Lá embaixo, uma multidão aglomerada nos arredores do edifício acompanhava tudo, aparentando não acreditar no que testemunhava: O Joelma ardia completamente em chamas. Solidários, muitos pediam calma, através de mensagens improvisadas escritas em faixas ou rabiscadas no asfalto. Outros se apresentavam para ajudar os bombeiros. Contudo, a densa fumaça, o calor infernal, o difícil acesso ao local e a limitação dos equipamentos comprometeram o controle do fogo e o resgate das vítimas.

 
 

Um dos momentos mais emocionantes foi o salvamento de uma criança de pouco mais de um ano. Sua mãe saltou para a morte do 15º andar, mas abraçou-se com ela, e acabou protegendo-a do impacto da queda.
Além das mortes em conseqüência das quedas, vários corpos carbonizados foram encontrados nas dependências do prédio. Houve ainda mortes por asfixia. Ao final da operação de resgate, o número de feridos ultrapassava 500 pessoas, entre as quais contabilizava-se quase 200 vítimas fatais.




Socorro e prevenção insuficientes
A catastrófica experiência de incêndio de gigantescas proporções envolvendo construções novas com modernos sistemas de segurança marcou a rotina paulistana no início dos anos 70. Mal a opinião pública arquivava com emoção o desastroso caso no Andraus (1972), o fogo irrompia no Joelma, em decorrência de um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado. E reacendia-se também uma polêmica. Evidenciava-se a urgência em rever, além das deficiências da Corporação dos Bombeiros, a legislação preventiva em vigor, regida ainda por um Código de Obras dos anos 30.

Fonte: Jornal do Brasil

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