Meus amigos que me visitam quem quiser meu SHOWS DE TROVA Podem mandar emails para;produshowtrovas@outlook.com ou ddd 51 82533645 .E show mesmo com preços promocionais. E show de diversão para eventos particulares rodeios e festas de cidades e ou prefeituras.Tenho videos no propio blog O IMPERADOR DOS TROVADORES. Este blog e um barato gente tudo q vc quer saber de tudo um pouco.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Top 10 Xadrez Brasileiro Masculino
Top 10 Xadrez Brasileiro Masculino
1º Rafael Leitão
Rafael Duailibe Leitão (São Luís, 28 de dezembro de 1979) é um enxadrista e pentacampeão brasileiro, detendo os títulos de Grande Mestre Internacional de Xadrez pela FIDE e pela ICCF. Com o incentivo do pai, começou a jogar xadrez com seis anos de idade. Aos nove anos conquistou seu primeiro titulo o de campeão brasileiro mirim (sub10).
Aos 15 anos alcançou o título de Mestre Internacional. Em 1998 conquistou o título de Grande Mestre. Defendeu o Brasil nas Olimpíadas do Xadrez de 1996 em Yerevan (Armênia) e 2000 em Istanbul (Turquia). Participou de três campeonatos mundiais da FIDE (Las Vegas, 1999; Nova Delhi, 2000 e Síria, 2004), classificando-se em Nova Delhi entre os 16 melhores do mundo. Em 2011, tornou-se pentacampeão brasileiro pela Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), título conquistado no 78º Campeonato Brasileiro Absoluto de Xadrez realizado em Campinas.
É o único brasileiro a deter três títulos de campeão mundial pela FIDE: sub-8, sub-12 (compartido) e sub-18. A conquista do título sub-18 representou um importante marco na história do Xadrez brasileiro, devido ao altíssimo nível da competição. Em janeiro de 2012 atingiu o rating de 2640, o mais alto de sua carreira. Tem como treinador o Grande Mestre Gilberto Milos. Em 2012, após a conquista do terceiro lugar no Mundial de Xadrez Epistolar, a Federação Internacional de Xadrez por Correspondência (ICCF) homologou Leitão como Grande Mestre da categoria postal.
Fonte: Wikipédia
2º Giovanni Vescovi
Giovanni Portilho Vescovi (Porto Alegre, 14 de junho de 1978) é um enxadrista brasileiro, detendo o título de Grande Mestre Internacional, desde 1998. Começou a jogar xadrez com três anos de idade. Em 1987, tornou-se Vice-Campeão Mundial Mirim, primeiro brasileiro a conquistar este título, e iniciou sua extensa série de conquistas. Com jogo arrojado e criativo, produziu algumas das mais belas partidas do xadrez brasileiro e teve várias combinações publicadas no Sahovski Informator, Chess Base Magazine, New in Chess e Europe Échecs.
Vescovi já participou de diversos eventos internacionais por mais de trinta países. É poliglota, dominando cinco idiomas, além da língua materna: espanhol, inglês, alemão, sueco e russo. Reside atualmente em São Paulo, onde cursa a faculdade de Direito. Vescovi conquistou o título de campeão do 76º Campeonato Brasileiro de Xadrez Absoluto, disputado entre os dias 2 e 11 de dezembro de 2009, em Americana, São Paulo.
Vescovi terminou a competição com 8,5 pontos, resultado de sete vitórias, três empates e somente uma derrota. A segunda colocação ficou com o GM Gilberto Milos, que terminou invicto, com 8 pontos. Em janeiro de 2010, com 2.660 pontos, foi considerado o melhor enxadrista do Brasil e o 64º melhor enxadrista do mundo. Em dezembro, ganhou seu sétimo título brasileiro
Fonte: Wikipédia
3º Henrique Mecking
Henrique Costa Mecking (Santa Cruz do Sul, 23 de janeiro de 1952), mais conhecido como Mequinho, é um enxadrista brasileiro. Jogador muito forte, desde novo, alcançou sua melhor pontuação em 1977, quando, no ranking da FIDE, alcançou a terceira colocação, atrás de Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi . Em razão de uma doença teve que se afastar a partir de 1978, o que prejudicou sua carreira nos anos 80.
É o maior jogador de xadrez brasileiro de todos os tempos. Teve seu auge no ano de 1977, quando foi considerado o terceiro melhor jogador do mundo, superado apenas por Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi.Suas vitórias nos fortíssimos Torneios Interzonais de Petrópolis 1973 e Manila 1976 lhe valeram a oportunidade de participar do Torneio de Candidatos, sequência eliminatória de matches para definir o desafiante ao título mundial. Em ambas as oportunidades foi eliminado no match inicial – em 1974 por Viktor Korchnoi e em 1977 por Lev Polugaevsky.
Uma doença grave – a miastenia, que compromete seriamente o sistema nervoso e os músculos – fez Mequinho abandonar as competições em 1978. Chegou a iniciar sua participação no Torneio Interzonal do Rio de Janeiro (1979), em uma tentativa de classificar-se para o Torneio dos Candidatos pela terceira vez consecutiva, mas, atendendo a ordens médicas, deixou o torneio antes da conclusão da segunda rodada. Depois disso afastou-se dos tabuleiros por mais de dez anos.
No estágio mais grave da doença passou a frequentar os cultos da Renovação Carismática Católica. Ao se recuperar, passou a dedicar-se integralmente à religião, mas sempre alimentou a esperança de voltar a jogar xadrez. Mequinho voltou a jogar em 1991, num match de 6 partidas contra o GM Pedrag Nikolić. Demonstrou um jogo muito forte, mas por estar longo tempo parado, foi vencido pelo iugoslavo (1 derrota e 5 empates). Em 1992, jogou um match contra o GM Yasser Seirawan, mas depois desta nova derrota, afastou-se por longo tempo.
Em 2000, retornou aos tabuleiros para disputar um match contra outro grande mestre brasileiro Giovanni Vescovi, na época tricampeão nacional. Mequinho mostra que é ainda um jogador de muita força, apesar de dedicar a maior parte de seu tempo à sua fé religiosa. Uma prova disso foi em 2001, no Magistral Najdorf – Argentina, ter empatado com Judit Polgar, a maior enxadrista da história, e também com o seu antigo adversário Viktor Korchnoi.
Mequinho também participa de torneios online, como os realizados no ICC (Internet Chess Club). Nele jogam cerca de 25000 jogadores de alto nível, sendo que 200 deles são grandes mestres, sendo que por mais de 10 vezes Mequinho chegou a ser o primeiro do ranking. Em 2003, a convite do mestre internacional Alexandru Segal, vem participar dos Jogos Regionais, representando a cidade de Ilha Solteira e ajudando a equipe a ser campeã, classificando-a para os Jogos Abertos, onde se tornaria vice-campeã.
De 2005 a 2008 disputou os Jogos Regionais e os Jogos Abertos pela cidade de Taubaté, onde reside. Em 2008, Henrique Mecking venceu o I Campeonato Brasileiro por Internet, organizado pela Federação Brasileira de Xadrez e disputado nos servidores do Internet Chess Club, após final contra o GM Rafael Leitão. O título foi decidido após um tie-brake. Em 2009 recebeu o convite para representar a cidade de São Bernardo do Campo nos Jogos Regionais, e nos Jogos Abertos.
Fonte: Wikipédia
4º Gilberto Milos
Gilberto Milos Júnior é um dos Grandes Mestres de Xadrez brasileiros desde 1988. Foi tricampeão brasileiro juvenil em 1981, 1982 e 1983 e campeão brasileiro em 1984, 1985, 1986, 1989, 1994 e 1995. Escreveu dois livros: Karpov x Kamsky –Campeonato mundial da FIDE 1996 e Xeque e Mate.
Fonte: Wikipédia
5º Alexandr Fier
Alexandr Hilário Takeda Sakai dos Santos Fier (Joinville, 11 de março de 1988) é um enxadrista brasileiro que obteve a norma de Grande Mestre Internacional em 21 de outubro de 2006, sagrando-se o mais jovem brasileiro a conquistar o título de Grande Mestre. No início de 2007, o Brasil dispunha de sete GMI’s, contando com Fier dentre eles. No torneio Parque das Águas Claras, que contou com a participação expoentes nacionais como Jaime Sunye, Everaldo Matsuura e Jefferson Pelikian, obteve uma das maiores performances ELO da história do Xadrez: 3120, comparável à performance de Bobby Fischer no campeonato dos Estados Unidos. Em 2009, é o número um do Brasil e 95º no mundo. Em setembro de 2009 atingiu o rating de 2644.
Iniciou sua carreira em 1995 vencendo com apenas seis anos de idade o Campeonato Paranaense sub-10. A partir dai passa a acumular títulos nas categorias de base destacando-se entre eles o vice-campeonato mundial sub-10 de 1998, disputado em Oropesa del Mar, Espanha. Obtém o titulo de Mestre Internacional aos dezesseis anos e o de Grande-Mestre aos dezoito, sendo o mais jovem brasileiro a conquistar esta distinção. Entre suas atuações destaca-se a conquista invicta do 72° Campeonato Brasileiro em Guarulhos, 2005 e o bicampeonato paulista 2007/08. Representou o Brasil nas Olimpíadas de Calvia 2004 e Torino 2006.El ganó Open Teplice 2012 Czech republic.
Fonte: Wikipédia
6º Krikor Sevag Mekhitarian
Krikor Sevag Mekhitarian (São Paulo, 15 de novembro de 1986) é um enxadrista brasileiro. Em 2009, detinha o título de MI e se encontrava entre os dez melhores enxadristas de Brasil, de acordo com o rating FIDE.
Em junho de 2010 obteve, no torneio Open de Eforie, na Romênia, sua terceira (e definitiva) norma de Grande Mestre. Para receber o título, aguarda pelo congresso da FIDE, em que será homologado também o recém-conquistado título de GM do MI brasileiro Felipe El Debs.
Fonte: Wikipédia
7º Darcy Lima
Darcy Gustavo Machado Vieira Lima (Rio de Janeiro, Brasil, 22 de maio de 1962) é um enxadrista brasileiro, detendo o título de GMI. Conquistou o título de Mestre Internacional em 1989 e o de Grande Mestre em 1997. Venceu o campeonato brasileiro absoluto de 1992 e 2002, é ex-campeão sul-americano e classificou-se no ano de 2000 para o mundial realizado na Índia e novamente em 2002 para a próxima edição ao vencer o Zonal Sul-americano. Integra a Equipe Olímpica desde 1988.
Uma de suas principais metas sempre foi levar o xadrez ao ambiente escolar e às comunidades carentes, ideia essa que em 2003 teve o apoio do Ministério do Esporte, em um projeto oficial de massificação da modalidade em todo o Brasil.
Darcy Lima é considerado um mestre extremamente acessível, seja nas questões da política brasileira da modalidade, onde têm acolhido propostas de realização de torneios pelos quatro cantos do país e também projetos ligados à área de xadrez escolar; como nos assuntos pertinentes ao tabuleiro de xadrez em si, sendo conhecido por analisar animadamente posições com jogadores de nível técnico bem abaixo do seu e recomendar livros especializados aos que o procuravam em busca de conselhos para um melhor desempenho nas competições.
Em 2003, venceu o Zonal 2.4 da FIDE e classificou-se para o Campeonato Mundial; tornou-se bicampeão brasileiro absoluto; e foi apontado pelo conceituado site russo Chess Siberia como o melhor jogador do mundo em setembro daquele ano. Campeão pan-americano de xadrez 2007 e finalista do campeonato mundial de xadrez (2000, 2004, 2005, 2007).
Fonte: Wikipédia
8º Felipe de Cresce El Debs
Felipe de Cresce El Debs (São Carlos, 29 de janeiro de 1985) é um enxadrista brasileiro que obteve o título de Grande Mestre Internacional em 2010.
A norma decisiva para o título de GM foi obtida no Memorial Wanderley Cason de Melo (Canarinho), realizado de 16 a 24 de janeiro de 2010, na cidade de Campinas. El Debs finalizou o torneio invicto com nove pontos em treze possíveis, conquistando a medalha de prata e tendo vencido dois dos cinco GMs que participaram do evento. O desempenho de El Debs resultou em uma pontuação FIDE de 2.500 pontos.
No Campeonato Brasileiro Sub-20, no qual conquistou o título de Mestre FIDE, El Debs sagrou-se campeão com inéditos 100% de aproveitamento.
Fonte: Wikipédia
9º Carlos Alejandro Martinez
Mestre Internacional Carlos Alejandro Martinez
10º Diego Rafael Di Berardino
Diego aprendeu a jogar xadrez com cinco anos de idade através de seu pai, Anselmo Di Berardino. Aos nove anos de idade, ao final de uma de suas aulas, a professora perguntou quem sabia jogar xadrez pois haveria um campeonato. Di Berardino, até então tendo o xadrez somente como um hobby, inscreveu-se rumo a sua primeira partida em competição.
Em 2007, aos 19 anos, Diego obteve seu título de Mestre Internacional.
Atualmente tem uma norma de Grande Mestre, estando entre os Top 20 do Brasil no ranking da World Chess Federation.
Fonte: Wikipédia
Newsletter
segunda-feira, 15 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Múmias Egípcias Revelam Seus Segredos por Wallace Gomes
A mumificação dos mortos é um dos mistérios inquietantes do Antigo Egito.
Por que esse esforço dos antigos egípcios, para conservar esses corpos que a vida abandonou?
Para os egípcios a morte não era o fim, mas uma passagem perigosa, na qual os diversos elementos que constituem o corpo humano se dispersavam.
Para assegurar essa passagem e garantir a paz dos mortos, esses elementos, deveriam ser conservados; o corpo, o nome, etc.
Foi durante a 3ª Dinastia (cerca de 2646-2577 a.C.) que teve início a mumificação no Egito. Gradativamente as técnicas foram sendo aperfeiçoadas, atingindo o auge no final do Novo Império (cerca de 1551-1070 a.C.) e no período imediatamente a seguir (cerca de 1000 a.C.).
Os métodos variaram conforme a época e as posses da família do falecido.
Através do exame das múmias e das descrições do historiador grego Heródoto, foi possível reconstituir as fases do processo de mumificação.
O processo utilizado no final do Novo Império durava cerca de 70 dias. É interessante que até mesmo nas Escrituras Sagradas é mencionado esse tempo (Gênesis capítulo 50 vers. 1 ao 3). A parte mais importante do processo de mumificação era a desidratação do corpo, através de uma solução de natrão (mistura de carbonato, bicarbonato, cloreto e sulfato de sódio).
O cérebro era retirado e, com exceção do coração, todos os órgãos internos eram tratados separadamente e repartidos em 4 pacotes, que eram distribuídos em 4 vasos especiais.
O corpo era então enchido com natrão e resinas perfumadas. Em seguida era coberto com natrão durante cerca de 40 dias. Passado esse tempo, os materiais de enchimento eram retirados e os membros recebiam um enchimento subcutâneo, com areia, argila e outros materiais.
As cavidades do corpo eram preenchidas com tecidos impregnados em resina e saquinhos com substâncias aromáticas como mirra, canela, henna, etc.
O cadáver era amaciado com ungüentos e as orelhas, olhos, nariz e boca eram cobertos com cera de abelha.
A incisão feita o flanco esquerdo para a retirada das vísceras era coberta com cera de abelha e recebia, em alguns casos, uma placa de ouro sobre a qual se havia gravado o olho Udjat.
Após receber uma camada de resina protetora, o corpo era finalmente enfaixado.
Entre as camadas de bandagens eram colocados os amuletos, as jóias, máscara mortuária, dedeiras para os dedos das mãos e dos pés, sandálias, etc.
Hoje as múmias podem contribuir de várias formas para o nosso conhecimento.
Há muitos anos, o estudo das múmias tem revelado descobertas surpreendentes.
O bacteriólogo francês Marc Armand Ruffer, nascido em 1859, que lecionou na Universidade do Cairo, começou a praticar cortes microscópicos em lesões de múmias.
Seus trabalhos foram apresentados à Sociedade Cientìfica do Cairo e publicados no Britsh Medical Journal, dando a imensa contribuição à nascente ciência da paleopatologia: estudos das doenças demonstráveis nos restos humanos e animais da Antiguidade.
Ruffer descobriu no fígado e nos pulmões das múmias, quantidades consideráveis de bactérias.
No interior dos rins dos faraós da 20ª Dinastia (cerca de 1196-1070 a.C.), achou ovos de bizardia, espécie de verme que vive no aparelho circulatório e que os egípcios ainda temem quando se banham no Nilo.
Além de Ruffer, muitos outros especialistas dedicaram-se ao estudo dos corpos preservados dos antigos egípcios.
Autópsias realizadas em múmias forneceram dados impressionantes.
A análise de um pedaço de pele pertencente a uma múmia datada do século 13 a.C., permitiu observar que uma capa superficial perdeu sua epiderme, porém houve uma conservação da rede colágena, de uma camada hipodérmica intermediária e de uma capa profunda com músculos, cujas estrias transversais podem ser vistas e dentro das quais se encontram vasos e, até mesmo, glóbulos vermelhos.
Uma descoberta muito interessante foi feita por Busse Grawitz, cientista argentino que demonstrou a possibilidade de proliferação dos tecidos mumificados, desde que submetidos a circunstâncias favoráveis. Realizando seus estudos em múmias de índios pré-incaicos e múmias egípcias, ele conseguiu que houvesse crescimento celular em ambos os casos.
Um grande aliado no estudo das múmias é o processo de Raios-X.
Permitindo um exame das múmias sem danificá-las, Raios-X possibilitam detectar a presença de tumores que podem ter levado a pessoa à morte.
O anatomista Gratton Elliot Smith foi um dos primeiros a utilizar este processo no início do século XX e, também, o primeiro a estudar a múmia sem dissecá-la.
Posteriormente, a radiografia continuou a dar numerosas informações sobre as múmias. Porém, o estudo das múmias com Raios-X convencional tinha grande limitação, por apenas distinguir, com nitidez, estruturas mais compactas como os ossos, o que requeria que a múmia fosse desenfaixada.
Desde 1977, médicos vêm examinando múmias com a ajuda de um avançado processo com Raios-X chamado CAT scanning (Tomografia Axial Computadorizada).
Através do CAT é possível examinar uma múmia em vários ângulos, cada um como uma fatia de pão.
Essas imagens são processadas por um computador que produz uma imagem tridimensional do objeto e todas as suas superfícies, dentro e fora. Ele possibilita o zoom de uma fatia ou uma parte em especial, para um exame mais detalhado.
As espessuras das fatias podem também ser variadas para dar mais informação numa área como o crânio ou dentes.
Com este sistema a múmia pode ser examinada sem que o sarcófago seja aberto, sendo possível até descobrir como seria o rosto da pessoa.
A universidade de Illinois realizou uma das primeiras experiências deste tipo. Com o programa Da Vinci, usado há mais de 10 anos nos EUA para produzir fotos exatas de pessoas que desapareceram há muito tempo, foi feita a reconstituição do rosto de um menino que viveu no século I a.C.
O menino, com idade entre 7 e 11 anos, foi embalsamado sem muito cuidado, mas exames mostraram que ele tinha testa larga, bochechas grandes e nariz saliente.
Os exames feitos nas múmias podem esclarecer dúvidas sobre a vida dos antigos egípcios, sua alimentação, doenças, relações familiares, etc.
No caso das múmias reais, estas podem também melhorar nossa compreensão da cronologia egípcia.
A múmia de Ramsés II, abrigada no Museu Egípcio do Cairo, revela um homem de rosto longo, fino e nariz aquilino.
Raios X demonstraram que, para manter o característico nariz curvo deste faraó, os embalsamadores colocaram dentro dele grãos de pimenta escorados por um minúsculo osso de animal.
Ele tinha provavelmente uns 90 anos quando morreu e tinha suas costas curvadas a tal ponto, que os embalsamadores tiveram que quebrar sua espinha para endireitar seu corpo.
Abscessos notados em seu maxilar devem ter lhe causado muita dor. O rei também sofria de problemas de circulação sanguínea, artrite, uma ferida no ombro e foram descobertos sinais de uma fratura cicatrizada no dedo do pé.
O exame de DNA também é muito praticado pelos estudiosos de múmias. Cientistas suecos conseguiram fazer, pela primeira vez, a clonagem do DNA de uma criança de 1 ano, morta há mais de 2400 anos. Isso foi possível porque, no caso dessa múmia, embora as células tivessem perdido suas membranas protetoras, o DNA estava quase intacto. O estudo das moléculas das múmias poderá esclarecer graus de parentesco entre faraós e sacerdotes, descobrindo pelas informações genéticas quem foi quem de fato nas elites de dirigentes egípcios.
Assim a ciência, com sua avançada tecnologia, permite que se faça “falar” cadáveres com milhares de anos e, com isto, ajuda historiadores e arqueólogos a desvendarem o mistério do passado.
Assinar:
Postagens (Atom)